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Ladrão que vendia caminhonetes furtadas com documentos falsos para índios é preso

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Suspeito é o 6º e último integrante da quadrilha presa, que furtava e falsificava documentação das caminhonetes e vendia para índios.

Um homem de 33 anos, suspeito de fazer parte uma quadrilha investigada pelo furto de quatro caminhonetes de uma concessionária de veículos de Cuiabá, foi preso nesta segunda-feira (11) em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. Ele era o 6º e último integrante do grupo que teria revendido os veículos para indígenas da etnia Enawenê-nawê, em Juína, a 737 km da capital.Dois ex-funcionários da concessionária e outras três pessoas já estavam presos desde uma operação policial em dezembro de 2015. Segundo a polícia, o suspeito estava com a prisão decretada pela 3ª Vara Criminal da Capital. O foragido foi encontrado na casa de uma suposta namorada, no Bairro Jardim Aeroporto, em Várzea Grande. De acordo com as investigações, o integrante preso nesta segunda-feira era o falsificador da documentação dos veículos.

66% dos índios em reserva Xavante têm problemas metabólicos

Peter Moon, da Agência Fapesp
São Paulo – O consumo de alimentos industrializados – principalmente refrigerantes – e o sedentarismo têm causado um aumento expressivo nos casos de Síndrome Metabólica entre os índios xavantes das reservas de São Marcos e Sangradouro/Volta Grande, ambas no Mato Grosso.

Entre a população total de 4.065 indivíduos das duas reservas, foram estudados 932 índios com 20 anos ou mais.

Destes, 66,1% apresentaram Síndrome Metabólica, definida como uma condição na qual os fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus ocorrem em um mesmo indivíduo.

Os seus principais componentes são obesidade abdominal, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e distúrbios do metabolismo da glicose.

É o que revela uma pesquisa publicada no periódico Diabetology & Metabolics Syndrome. O trabalho faz parte da tese de doutorado da Profa. Luana Padua Soares, do curso de Nutrição da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), apoiada pela FAPESP.

Comunidade indígena de adolescente morta sofre com chikungunya

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Na aldeia Pé de Serra de São Sebastião, onde Danielle Marques de Santana vivia com a familia, 60% dos indígenas apresentam sintomas semelhantes aos da chikungunya, como edemas, dores no corpo e na cabeça, manchas e coceira. Na casa da jovem, além dela, também estiveram doentes seus dois sobrinhos e seus três irmãos. “Só eu e minha esposa, a mãe de Danielle, ainda não tivemos essa epidemia. Mas o resto, todo mundo aqui em casa teve”, contou José Maria Araújo de Santana. De acordo com a agente de saúde e moradora da comunidade Pé de Serra de São Sebastião, Edilene Augusto, o atendimento médico para essa população é escasso.

“Na região de Pesqueira, são 24 aldeias indígenas, onde vivem 11 mil índios. Em cada aldeia há um posto de saúde. Quatro médicos se revezam entre essas 24 aldeias, o que dá um atendimento por mês. Ainda assim, os atendimentos são clínicos. Em casos de emergência, precisamos ir para o hospital municipal de Pesqueira. Mas quando chegamos lá, sempre perguntam por que não procuramos atendimento no posto de saúde, como se não soubessem que aqui não tem médico toda hora. Somos indígenas, não somos bichos”, conta Edilene. Na aldeia Pé de Serra de São Sebastião, vivem 250 pessoas e 61 famílias.

Segundo ela, cada aldeia tem um agente de saúde, morador do próprio povoado, que foi capacitado para trabalhar no combate ao mosquito Aedes aegypti, através da aplicação de hipoclorito nas cisternas. “O que me dói é saber que agora as pessoas estão olhando para nós porque uma indígena morreu em um hospital do Recife. Mas precisou que Danielle perdesse a vida para que a situação de Pesqueira viesse a público. Na comunidade indígena, ela foi a primeira a falecer, mas sei, como agente de saúde, que vários idosos têm morrido no Hospital Lídio Paraíba, com sintomas de chikungunya. Eles são mais frágeis e com a imunidade baixa. E no atestado de óbito, o motivo é sempre virose. Se ela tivesse vindo a óbito em Pesqueira, ia ficar por isso mesmo”, lamentou Edilene.

Resultado do Vestibular Indígena da UFSCar é liberado

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Foram convocados nesta 1ª chamada 43 estudantes, pertencentes a 27 diferentes etnias indígenas brasileiras, sendo 30 estudantes para cursos ofertados em São Carlos, 10 para cursos do campus Sorocaba, 2 para cursos do campus Lagoa do Sino e mais 1 estudante para curso ofertado no campus Araras da UFSCar.
A relação dos convocados na 2ª chamada será divulgada no dia 14 de janeiro e a 3ª chamada sai no dia 20 seguinte. Após as matrículas da 3ª chamada os candidatos que não tiverem conseguido vaga poderão participar ainda do processo de reescolha, no dia 21 de janeiro, indicando interesse pelos cursos em que não houve candidato aprovado ou matriculado. Todas as orientações estarão disponíveis no site da UFSCar.

Os candidatos que concorrem à vaga no curso de Licenciatura em Música, ainda foram convocados para a Prova de Aptidão Musical, a ser realziada em São Carlos, no dia 21 de janeiro e dependem da participação nesta nova etapa para saberem seu resultado final.

Vestibular Indígena

O certame para indígenas é realizado graças ao acréscimo anual de uma vaga nos cursos de graduação, destinada exclusivamente a candidatos que comprovem etnia indígena e que tenham cursado o ensino médio em escolas de rede pública.

As provas foram aplicadas no dia 29 de novembro, nas cidades de Cuiabá, Manuas, Recife e São Paulo. Elas foram constituídas por questões de Ciências Naturais, Matemática, Linguagens e Códigos, História e Geografia. Também foram feitos testes de Leitura, Compreensão e Interpretação de Textos mais a elaboração de uma Redação

Governo transporta índios Yanomami para as comunidades

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A SEI (Secretaria Estadual do Índio), com o apoio da PMRR (Polícia Militar de Roraima) e a Funai (Fundação Nacional do Índio), realizou nesta quarta-feira (6) a escolta e o traslado de 12 famílias indígenas da etnia Yanomami da sede do município de Mucajaí até a região do Ajarani, no perímetro da Terra Indígena Yanomami. Cerca de 40 indígenas que estavam na sede do município desde o dia 30 de dezembro foram transportados em um ônibus disponibilizados pela SEI até os limites do território.

O responsável pelo 3º Pelotão de Mucajaí, 1º tenente PM Silvio de Araújo, relatou que o traslado ocorreu de forma tranquila, sem nenhum incidente. Ele e outros sete policiais militares acompanharam a ação, que começou às 9 horas e foi finalizada por volta das 15 horas.

“Garantimos que fosse atendido o pedido da Funai. As famílias, assim como seus pertences, como redes e bicicletas foram embarcados e transportados no ônibus até o limite das terras indígenas”, disse.

O titular da SEI, secretário Ozélio Izidório, também esteve presente no traslado e reiterou a tranquilidade da ação, que contou com a presença de três servidores da Funai. “Ocorreu tudo bem. Estes indígenas vão periodicamente até a sede para retirar algum benefício social, buscar algum documento, fazer compras e vender artesanato. Mas a maioria muitas vezes não tem como voltar até as comunidades”, explicou.

Um grupo menor de dez indígenas, também da etnia Yanomami, serão transportados ainda nesta quinta-feira, dia 7, da localidade de Campos Novos, em Mucajaí, até a região do Catrimani, cujo acesso é feito no município de Caracaraí.

Falta de assistência médica pode ser principal causa das mortes de crianças indígenas em Mato Grosso do Sul

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A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Mato Grosso do Sul é palco de uma polêmica que envolve denuncias e casos de crianças indígenas que foram a óbito. Na manhã desta quarta – feira (06), o bebê indígena Jadson Batista Lopes, de 1 ano, faleceu na tekoha Kurussu Ambá, perto de Coronel Sapucaia. Foi solicitado socorro ao polo da Sesai em Amambai mas ninguém foi ao local prestar assistência, um boletim de ocorrência foi feito sobre o caso. O laudo da perícia deve sair entre 15 e 20 dias.                                                                                                       Segundo a coordenadora técnica de Saúde da Criança da Sesai em MS, Rose Mariano da Silva, em entrevista para o Jornal Campo Grande News, em nenhum momento teriam se negado atender a criança mas que a estrada estaria em péssimas condições e por isso não teria sido possível o atendimento.                                                                   Lideranças indígenas denunciaram que os problemas em atendimento médico são frequentes principalmente em regiões de conflito em que é solicitado sempre socorro e indígenas ficam sem assistência.                                          Como Jadson, outras crianças também perderam a vida dentre os últimos anos, algumas delas foram: Aliandra Pereira Ximenes, de 1 mês e meio, Tierbet Bairros, de 5 anos, Neline Pereira Benites, de 1 mês e Taquirará Batista, de 2 anos.

Desnutrição infantil e descaso em assistência médica do SESAI                                                                        A gestão da coordenação distrital da Sesai em MS é alvo de denúncias, o atual coordenador Hilário da Silva foi afastado em 2015, mas uma portaria do ministério suspendeu a nomeação de um novo coordenador, Lindomar Ferreira, que havia sido nomeado pelo Ministério da Saúde para ocupar o cargo e solucionar os problemas deixados pelas gestões anteriores.

*Rádio Yandê

Suspeito de matar menino indígena pode ter prisão preventiva decretada

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Há pouco mais de uma semana, no dia 30 de dezembro de 2015, a morte brutal e injustificada de um indígena de 2 anos de idade, da etnia Kaingang, de Santa Catarina, chocou o país. Vitor Pinto estava no colo da mãe, na rodoviária de Imbituba, quando um jovem passou por eles, acariciou o rosto da criança e, em seguida, cortou-lhe o pescoço com um estilete
A família de Vitor mora na aldeia Condá, no município de Chapecó, a pouco mais de 600 quilômetros de distância de Imbituba. Todos os anos, indígenas de aldeias do interior do estado se dirigem às cidades litorâneas para vender artesanato durante a temporada de verão. De acordo com Jacson Santana, representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) da região Sul, os Kaingang têm problemas com a falta de terras, então a “solução é sair para vender artesanato no litoral, que garante a sua subsistência o delegado de polícia da comarca de Imbituba, Raphael Giordani, um dos responsáveis pelo caso, disse hoje (7), em entrevista à Agência Brasil, que o suspeito do crime, Matheus de Ávila Silveira, de 23 anos, está preso temporariamente e pode ter a prisão preventiva decretada nos próximos 15 dias. “Tudo indica que foi ele”. A prisão temporária vence no dia 31 de janeiro e pode ser prorrogada por mais um mês. Segundo o delegado, ainda no dia 30, um suspeito de ter cometido o crime foi preso e liberado em seguida, pois tinha álibis que mostravam que não havia sido ele o culpado. No dia seguinte (31/12), após uma denúncia feita à Polícia Militar por meio do Disque-Denúncia, Silveira foi encontrado e encaminhado à delegacia. A denúncia era de que ele havia assumido, diante de algumas pessoas, que teria cometido o crime

Sem ambulância, criança indígena de um ano morre em acampamento

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Um menino de pouco mais de 1 ano de idade morreu na manhã de hoje (6), em acampamento indígena na região de Coronel Sapucaia, a 400 quilômetros de Campo Grande. Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio) foi solicitado o socorro ao órgão de saúde indígena, mas a ambulância não foi até o local e depois de algum tempo, Jadisom Batista Lopes morreu.
A Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) confirmou que não houve atendimento, porém justificou que más condições da estrada que dá acesso ao acampamento impediram que os socorristas chegassem ao local.
Segundo a coordenadora técnica de Saúde da Criança da Sesai em MS, Rose Mariano da Silva, a equipe médica saiu para o atendimento, mas retornou no meio do caminho de aproximadamente 30 quilômetros. “Em nenhum momento nos negamos a atender essa criança. Até porque, temos documento de decisão judicial de que só se pode entrar lá com a presença da Polícia Federal, mas, mesmo assim, a equipe foi atrás, mas devido a estrada estar em péssimas condições em função da chuva não conseguiu chegar lá”, disse.
Segundo o boletim de ocorrência de morte a esclarecer, a criança começou a passar mal às 00h de hoje. Por volta das 5h, como o bebê não parava de chorar, o técnico da Funai, Gilmar Batista, entrou em contato com o polo da Sesai em Amambai, porém foi informado de que a ambulância não iria ao local prestar socorro. Então, ele entrou em contato com outro técnico da entidade para que tomasse alguma providência, mas 10 minutos depois a criança já estava morta.

METADE DA TERRA INDÍGENA ARARIBOIA ARDEU EM CHAMAS POR DOIS MESES

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Além do grave incêndio ocorrido na região da Chapada Diamantina (Bahia), entre outubro e dezembro do ano passado, outra catástrofe ambiental foi registrada em 2015 no estado do Maranhão (também no Nordeste do Brasil), quando uma queimada devastou mais da metade da Arariboia, uma terra indígena localizada no sul do estado, por cerca de dois meses.
O incêndio avassalador no Maranhão contribuiu, juntamente com o grande incêndio na Bahia, para o aumento do número de queimadas ocorridas no Brasil no ano passado, dado registrado pelo INPE, e divulgado para a imprensa na última terça-feira, dia 05 de janeiro.
De acordo com informações da Folha, a região destruída pelas chamas em Arariboia equivale a aproximadamente 260 mil campos oficiais de futebol. Ambientalistas vinculados ao Greenpeace (ONG de preservação ambiental e atuante em todo o planeta) acusam madeireiros locais de terem realizado a queimada de maneira criminosa, como forma de retaliar os índios habitantes do lugar, que é alvo de bastante especulação.

Mãe de bebê indígena assassinado em Santa Catarina pede justiça e questiona delegado

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Um grupo de aproximadamente 100 pessoas fizeram um protesto nesta quarta-feira (06), em frente à delegacia de Imbituba, pela morte do menino indígena Vitor Pinto da etnia Kaingang, de dois anos, assassinado no dia 30/12 do ano passado. O delegado Rafael Giordani foi questionado pela mãe da criança, Sonia da Silva e pelos manifestantes porque o suspeito, Matheus A. da Silveira de 23 anos, está preso na Unidade Prisional de Imbituba temporariamente por não ter havido flagrante. A indignação dos pais do bebê é que ele seja liberado pela polícia. Laudos periciais vão apontar se o crime foi de motivação preconceituosa, como suspeita a família da criança, pela escolha do acusado em atacar uma criança indígena e não ter ficado na cena do crime, o que impossibilitou o flagrante.  Não se sabe se o acusado possui distúrbios mentais ou é usuário de drogas. Em seu perfil em uma rede social ele compartilhava imagens e frases como:”NICTOFILLIA (SF); afinidade pelas trevas ou pela noite. qualidade daquele que encontra conforto na escuridão.” Rádio Yandê 



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