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Indígenas são aprovados no curso de Educação Intercultural pela UFG

Alunos indigenas

Indígenas das etnias Xerente, Krahô, Karajá e Apinajé

Onze alunos indígenas do Tocantins foram aprovados, na primeira chamada, no Curso Superior de Educação Intercultural/2016, ofertado pela Universidade Federal de Goiás. Foram oferecidas 32 vagas, o total de tocantinenses aprovados representa 32% do total de ingressos.

São indígenas das etnias Xerente, Krahô, Karajá e Apinajé. Na lista dos aprovados, estão indígenas dos estados de Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Goiás.

O curso é destinado à formação superior de professores indígenas da área de educação escolar da Rede Pública de Ensino. A gerente de Desenvolvimento da Educação Indígena, Cleide Araújo, explicou que esses alunos são provenientes dos curros de Magistério promovidos pela Secretaria da Educação do Tocantins. “Alguns desses jovens concluíram o ensino médio na modalidade Magistério no último mês de julho, os quais participaram da formatura realizada em Miracema”, informou Cleide.

Justiça determina saída de índios de Paranapuã

ALDEIA PARANAPUÃ KAROL GUEDES (2)

Funai vai recorrer da decisão; índios programam protesto para amanhã no Centro de São Vicente

A Justiça Federal determinou a reintegração de posse de área onde há quase 12 anos foi formada a aldeia Paranapuã, no Parque Estadual Xixová-Japuí, em São Vicente. Um pouco mais de 80 índios guaranis Mbyas ocupam o local, que pertence ao Governo do Estado. A Fundação Nacional do Índio (Funai) vai recorrer da decisão, por meio da Advocacia Geral da União (AGU). Amanhã (8), os indígenas programaram uma manifestação, às 16 horas, na Praça Coronel Lopes (Praça do Correio), no Centro.
“A Funai já notificou a Advocacia Geral da União, que deve entrar com recurso. A posição da Funai é de manter a ocupação indígena. A AGU já manifestou, na tramitação de comunicação interna, a possibilidade de recorrer até oito vezes da decisão, até que o processo, que está em primeira instância, chegue ao STF”, disse Marcos Cantuária, coordenador regional substituto da Funai.
De acordo com a decisão judicial, a Funai, considerada ré no processo, tem até 90 dias para transferir os índios de Paranapuã para reservas indígenas localizadas na Região. Segundo o juiz que proferiu a sentença, a Funai também deve recompor a área degradada após a desocupação.

Sem conciliação, índios têm até dia 20 para deixar área em fazenda

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guarani Kaiowá, a cruz dos mortos.

Acampados há pouco mais de um ano em uma fazenda em Caarapó, a 283 quilômetros de Campo Grande, cerca de 80 índios Guarani Kaiowá se recusam a deixar a área mesmo sob ameaça de despejo, que pode ocorrer a partir do dia 20 de janeiro. Depois de uma tentativa de conciliação frustrada, a Justiça determinou essa data para as famílias saírem da fazenda Nossa Senhora Aparecida sem o uso de força policial, mas os indígenas já disseram que não pretendem deixar do local, chamado de Tey’i Jusu.
Eles estão ali desde dezembro de 2014, reivindicando a expansão da área da aldeia Tey’i Kue, pequena para a comunidade, que alega que o entorno também é terra tradicional, pois pertenceu aos seus ancestrais, antes de o Governo Federal conceder títulos de propriedade a colonos, transferindo as famílias para outros espaços, chamados de Reserva Indígena ou aldeia, na década de 1950.
Segundo o coordenador regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Dourados, Vander Aprecido Nishijima, houve uma audiência de tentativa de conciliação em dezembro, mas o advogado que representava o proprietário da fazenda não aceitou a proposta do juiz de permitir que os índios continuassem onde estão. A área faz parte de estudo antropológico concluído e enviado à Justiça.

Mais de 67% dos índios em Mato Grosso não são registrados

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Sac Móvel Indígena. Uma realidade na Bahia

Apontado como um dos principais documentos do cidadão, o registro civil ainda não é uma realidade de todos os brasileiros e a situação é vista como grave em relação a população indígena de Mato Grosso. No Estado, 67,8% dos índios praticamente não existem para o Poder Público diante da falta de documentação. Em relação aos brancos, negros, pardos e amarelos, o percentual é bastante abaixo, em torno de 2%, mas ainda assim não deixa de ser uma preocupação. A realidade local segue o contexto nacional. Também conhecida como certidão de nascimento, o registro civil é o primeiro documento do cidadão e garante direitos básicos, como saúde, educação, votar, ser inserido em programas sociais, quando necessário, entre outros serviços. Sem a certidão de nascimento o indivíduo não existe legalmente. Ao todo, 44 municípios de Mato Grosso possuem aldeias, que concentram 51.696 índios, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de crescimento dos povos índígenas no Brasil é de 10,8%, enquanto os outros povos crescem cerca de 2% ao ano. O secretário de Estado de Trabalho e Assitência Social, Valdiney Arruda, explica que o sub-registro é contabilizado pelo IBGE, com base nos dados disponibilizados pelo Data/SUS quanto ao número de nascidos e o registro nos cartórios. Os índices apresentados demonstram que entre os indígenas de Mato Grosso os que compõem a etnia Chiquitano são os que menos registram os nascidos. Arruda destaca que alguns elementos favorecem o cenário, como a distância de um cartório civil, a dificuldade de acesso ao serviço. A população de Chiquitanos, especificamente, é nômade. Eles permanecem transitando entre a Bolívia e o Brasil e terminam não registrando o documento.

Ausência de índios não justifica usucapião em terra sob estudo da Funai

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A 11ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou usucapião a particulares sobre terras pertencentes à União e que foram demarcadas como área indígena. Antigos moradores do local entraram com uma ação para conseguir o domínio pleno de imóvel rural localizado no bairro dos Prados, no município de Peruíbe (SP), alegando que detinham a posse do imóvel há mais de 60 anos.
O pedido foi negado em primeiro grau, pois o juízo avaliou que o simples fato de o imóvel integrar parte da área de interesse da União (terrenos de marinha) impede o usucapião, conforme o artigo 183 da Constituição Federal. Além disso, a sentença aponta que o imóvel foi identificado e delimitado como Terra Indígena Piaçaguera pela Fundação Nacional do Índio (Funai).
Em seu recurso, os apelantes alegavam que há décadas não existia indígenas na área. Disseram também que, embora a Funai tenha feito medições na região, nenhum dos moradores foi ouvido ou sequer notificados.
Ao analisar o caso, a 11ª Turma também reconheceu que a Constituição Federal proíbe usucapião em imóveis públicos. O colegiado apontou ainda que, após distribuído o recurso no TRF-3, o processo de demarcação foi concluído, tendo a Terra Indígena Piaçaguera sido declarada pelo Ministério da Justiça como área tradicionalmente ocupada.
Sobre a alegação de que a Funai teria procedido à demarcação sem ouvir os moradores, o colegiado observou que a entidade reabriu prazo para que interessados manifestassem o interesse de pleitear indenização ou demonstrar vícios do relatório. Para a 11ª Turma do TRF-3, essa medida supriu qualquer defeito no procedimento.

Polícia prende novo suspeito de assassinato de criança indígena em Imbituba

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Delegado Rogério Taques comanda a investigação e apontou indícios que incriminam M.A.S. em caso que chocou o Estado

A Polícia Militar prendeu um novo suspeito de ser o responsável pela morte do indígena Vitor Pinto, de apenas dois anos. M.A.S., de 23 anos, se entregou hoje pela manhã para a PM. O assassinato ocorreu na Rodoviária de Imbituba, na última quarta-feira, e chocou a cidade. O crime bárbaro foi realizado à luz do dia, em um dos locais mais movimentados do município na temporada de verão, por volta do meio-dia. O delegado Rogério Taques, responsável pela investigação, afirma que não há dúvidas sobre a autoria do crime. Há a suspeita de que o acusado tenha problemas psicológicos. As imagens mostram a característica da pessoa e até a vestimenta são indícios fortes de que M.A.S. é o autor do crime. Ainda não sabemos o que exatamente motivou ele a cometer o crime. A arma do crime não foi encontrada, mas o delegado Taques acredita ter sido um estilete. A Justiça já determinou a prisão temporária por 30 dias na unidade prisional avançada de Imbituba, para onde foi encaminhado no final da tarde desta sexta-feira.

Índios pedem justiça no enterro de menino morto em Imbituba

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Um bezerrinho de plástico era o brinquedo favorito do pequeno índio caingangue Vitor Pinto, enterrado às 16h de sexta-feira, no cemitério da Aldeia Condá, em Chapecó. No velório, em uma das igrejas evangélicas da comunidade, parentes e amigos da família seguravam placas com pedido por justiça. A tristeza dividia espaço com a indignação e a pergunta: por que tamanha crueldade?
O menino foi morto por um desconhecido da família na rodoviária de Imbituba, no Sul do Estado, na quarta-feira, enquanto era amamentado pela mãe.
A vice-cacique da Aldeia Condá e tia do menino, Márcia Rodrigues, lembra que no dia em que a família de Vitor saiu de Chapecó, 18 de dezembro, para vender artesanato no litoral e garantir o sustento da família, ele foi despedir-se dela: Não imaginei que seria a última vez que o veria.Márcia sempre guardava as roupas que não serviam mais para seus filhos e dava para Vitor, um menino alegre e muito ativo. Ela suspeita que o crime possa ser resquício de preconceito contra os indígenas.



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