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Duas crianças indígenas menores de 2 anos foram vítimas do influenza A.
Secretaria investiga contágio entre índios de aldeias próximas a Altamira.

Uma reunião foi realizada na manhã desta segunda-feira (9) entre representantes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), do Ministério Público de Altamira, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Secretaria de Saúde do Município e a empresa Norte Energia para discutir os casos de H1N1 registrados entre indígenas de nove aldeias localizadas às proximidades do município de Altamira, no sudoeste do Pará.

De acordo com o Departamento de Epidemiologia da Sespa, só neste ano foram notificados 370 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, dos quais 102 foram confirmados para Influenza A (H1N1) em todo o Pará, sendo 67 somente em Belém. Foram confirmadas 13 mortes por…..

H1N1 no estado e, segundo a Sespa, as vítimas apresentavam comorbidades ou pertenciam ao grupo de risco, definido pelo Ministério da Saúde. As mortes ocorreram em Belém (8 casos), Novo Progresso (2), Marituba (1), Limoeiro do Ajuru (1) e São Miguel (1). Em Novo Progresso, as vítimas foram crianças indígenas menores de dois anos, com situação vacinal ignorada, que viviam em aldeias localizadas às proximidades do município.

Ainda segundo a Sespa, os pacientes internados com síndrome gripal, inclusive os atendidos na Casa Indígena, já iniciaram o tratamento com Tamiflu para que seus quadros não se agravem e não venham a precisar de internação. Uma equipe técnica da Vigilância em Saúde da Sespa e do Laboratório Central do Estado (Lacen) foi deslocada na última sexta-feira (6) para dar prosseguimento a ações no sudoeste paraense.

Uma reunião técnica com os hospitais e vigilância municipal e DSEI deve ser feita para o direcionamento das ações e estratégias de atendimento dos casos. O Lacen estará de plantão para receber e processar as amostras e encaminhá-las ao Instituto Evandro Chagas para exames de biologia molecular.