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:: 10/jul/2016 . 13:04

Audiência Pública discute políticas para indígenas em Rondônia

 REUNIÃO FUNAI

O objetivo foi repassar aos gestores públicos e à sociedade civil as dificuldades enfrentadas pelas comunidades indígenas pela falta de acesso a determinadas políticas.

A Coordenação Regional da Funai em Cacoal, com o apoio da Câmara Municipal, realizou, no dia 24 de junho, uma Audiência Pública com o tema “Implementação efetiva de políticas públicas municipais nas comunidades indígenas”. O objetivo foi repassar aos gestores públicos e à sociedade civil as dificuldades enfrentadas pelas comunidades indígenas pela falta de acesso a determinadas políticas.

Representantes dos povos Paiter Surui, Cinta Larga, Tupari, Apurinã, Sakyrabiat, Gavião, Puruborá, Arara, Wajuru e Paresi participaram da audiência.

Os técnicos da CR constataram que, muitas vezes, as políticas públicas não chegam aos indígenas, pois os gestores têm o entendimento equivocado de que não estão autorizados a executar tais ações, alegando ser uma atribuição exclusiva da Funai. Os indígenas são cidadãos brasileiros e devem ser beneficiários de todas as políticas públicas disponibilizadas pelo Estado.

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Índios assinam documento para combater garimpo ilegal no Pará

 KAIAPO PARA

Kayapó se comprometeram a denunciar invasões de garimpeiros no sul do PA
Oito pessoas foram presas na operação deflagrada em Ourilândia e Redenção

Quatro índios da etnia Kayapó participaram de uma reunião na manhã deste sábado (9) com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) em Redenção, no sul do Pará, e assinaram um termo de compromisso para combate ao garimpo ilegal na região.

Durante o encontro, os indígenas se comprometeram em não permitir que os garimpeiros explorem o ouro das terras da aldeia, além de ajudarem na fiscalização das terras, bem como na denúncia de possíveis invasões de garimpeiros na área.

“Foram diversas operações do Ibama para a destruição de máquinas. Em todas as operações feitas no garimpo nunca foi trabalhada a conscientização dos índios e a questão do comércio do ouro que alimenta esse mercado”, explica a delegada da Polícia Federal Shirley Caselani.

Na última quinta-feira (7), a Polícia Federal prendeu oito pessoas, entre elas dois indígenas suspeitos de participar de um esquema de exploração e venda ilegal de ouro. De acordo com as investigações, o minério era extraído de áreas da tribo Kayapó e vendido em outros estados.

Os dois indígenas continuam presos. Na reunião também ficou decidido que será encaminhada à Justiça uma proposta de revogação da prisão preventiva que seria substituída pela concessão de liberdade provisória e que os suspeitos responderiam ao processo em liberdade.

“O mais importante é que a conscientização da comunidade de que não pode haver exploração, do contrário, vai continuar a prática. Esse diálogo com a Polícia Federal e o Ministério Público é inédito e o compromisso deles é importante para que percebam que não estão se beneficiando com isso”, esclarece a procuradora federal da República Luíza Astarita.



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