:: fev/2018
Cimi denuncia invasões de terras indígenas em Rondônia
São Paulo – Nesta semana, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) emitiu nota denunciando violências sofridas pelo povo Karipuna, no estado de Rondônia. Invasores atearam fogo em um posto de Vigilância da Fundação Nacional do Índio (Funai), o que demonstra, de acordo com a entidade, “o caráter criminoso e organizado destes grupos”. :: LEIA MAIS »
Direitos Humanos: Dia de Luta dos Povos Indígenas marca defesa das fontes de água dos territórios
Tão diversas quantas as etnias indígenas são suas visões sobre o mundo, reivindicações e formas de resistência. Mas há elementos que aproximam povos de norte a sul do país. “Hoje, são 305 povos que existem dentro do Brasil já contatados, e em todos os povos a reclamação é a mesma: que a água está acabando, que as grandes empresas e fazendeiros estão retirando a água dos nossos rios, dos nossos mananciais”, afirma o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Júnior Xukuru. :: LEIA MAIS »
BA: Sema publica Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado
Conforme anunciado na semana passada, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) publicou nesta quarta-feira (16) a Portaria nº 37, de 15 de agosto de 2017 (retificação), que divulga a Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado da Bahia. O projeto da Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais (SEP/SEMA) contou com a coordenação geral da :: LEIA MAIS »
Das peças indígenas a fósseis: os itens culturais ‘brasileiros’ que estão ou correm risco de ir parar no exterior
Os mantos tupinambás são resquícios exuberantes do povo que dominava a costa do Brasil há 500 anos. Há apenas seis exemplares preservados no mundo que ainda trazem quase intactos os trançados de fibras naturais e penas vermelhas de guarás e azuis de ararunas. Mas, apesar de eles terem sido confeccionados em território nacional, os brasileiros que queiram conhecê-los terão de viajar ao exterior: todos os exemplares de mantos tupinambás de que se tem notícia estão em acervos da Europa.
O mais conhecido e conservado deles está no Nationalmuseet, em Copenhague, capital da Dinamarca. O exemplar foi exposto no Brasil em 2000, nas comemorações dos 500 anos do descobrimento pelos portugueses.
Foi nessa ocasião que povos que reivindicam ser herdeiros dos tupinambás, em especial os Tupinambá de Olivença, na Bahia, passaram a requerer o retorno do manto. Desde então, porém, apesar de contarem com o apoio de universidades e outras organizações, não tiveram sucesso em reaver os objetos. Segundo pesquisadores, os exemplares que estão na Dinamarca, na França, na Itália, na Bélgica, na Alemanha e na Suíça saíram do Brasil como consequência da invasão holandesa no Nordeste. Com a expulsão dos holandeses de Pernambuco no século 17, os mantos acabaram sendo levados para a Europa – ainda que não se saiba exatamente como chegaram aos museus onde estão hoje.
Por e-mail, o Nationalmuseet disse à BBC Brasil que o item consta de registros do museu que datam de 1689 e admitiu que não há “conhecimento sólido” sobre sua procedência.
Patrimônio nacional
Para além dos mantos tupinambás, o Brasil abasteceu – e continua abastecendo – acervos estrangeiros com peças arqueológicas, etnográficas e fósseis de dinossauros e animais pré-históricos.
Justiça reconhece violações sofridas por indígenas na Ditadura Militar
Decisão liminar em ação civil pública do Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM) indica que a ditadura civil-militar causou danos ao referido povo; medidas de grande impacto que afetem a sobrevivência dos indígenas não poderão ser adotadas sem a concordância dos indígenas.
A Justiça Federal no Amazonas reconheceu violações praticadas contra o povo indígena Waimiri-Atroari quando da abertura da rodovia BR-174 (que liga Manaus a Boa Vista) e determinou que empreendimentos capazes de causar grande impacto na terra indígena não podem ser realizados sem que haja consentimento prévio dos Waimiri-Atroari. :: LEIA MAIS »
Design de Moda conta com talento indígena
Natália Lipú da Silva, da Aldeia Indígena Ekeruá, em Avaí (39 quilômetros de Bauru), acaba de concluir o curso em Design de Moda na Universidade do Sagrado Coração (USC) de Bauru. Ela faz parte do projeto de extensão Identidade Araribá da Universidade, que concede bolsas de estudos a estudantes indígenas, oferecendo a possibilidade do acesso à formação superior e à vida acadêmica.
A estudante conta que a experiência de cursar foi muito gratificante e também um momento para se descobrir na profissão. “Tive a percepção de que nada é impossível de se criar, seja ela uma peça de roupa, estampa ou acessório. Basta simplesmente depositar amor, criatividade e determinação naquilo que você for desenvolver, que o resultado e reconhecimento surgirão naturalmente”, frisa.
“Desde a infância, aprendi com meus pais a fazer os artesanato indígena. Agora, com as habilidades e conhecimentos adquiridos com o curso, terei uma facilidade maior de criar e ensinar outros membros da comunidade a levar adiante um costume indígena tão belíssimo, que, atualmente, é um gerador de admiração aos não indígenas e uma base de renda para nossas famílias”, comenta. Como designer de moda, Natália vai auxiliar em sua comunidade na produção e ensino dos artesanatos indígenas. :: LEIA MAIS »
BA: Comunidade Quilombola do Boqueirão em Vitória da Conquista celebra recebimento de habitações rurais
Projeto da UFPR auxilia tribos indígenas do Litoral
Eles são desconhecidos pela grande maioria dos paranaenses. Vivem em regiões afastadas dos centros urbanos, em pequenas e rústicas moradias de madeira construídas com as próprias mãos. Cercados pela mata, têm como companhia seus animais domésticos e poucos pertences – muitos deles doações de pessoas que se sensibilizaram com sua luta diária contra a pobreza. Mesmo assim, mantêm suas tradições, cultura e alegria.