Os indígenas, Walney Magno, do CES e Sérgio Guti, Presidente do Condisi, representantes do controle social de saúde indígenas da bahia, além do coordenador de políticas para povos indígenas no estado, Jerry Matalawê, participaram das oficinas.

A secretária de Saúde do Estado da Bahia através da Diretoria de Gestão de Controle (DGC), realizou no último dia 15 de junho de 2018 a Oficina de Gestão da Saúde Indígena, no auditório Geral do Roberto Santos, no município de Salvador, com o objetivo de subsidiar a construção de um Manual Educativo sobre Gestão da Saúde Indígena. Segundo Sr. Antônio Purificação, Coordenador Estadual do Programa de Atenção Integral das Pessoas com Doenças Falciforme do Estado da Bahia, esclareceu que a Secretária de Saúde do Estado, promove politicas públicas de assistência a população indígena, mas o Governo Federal disponibiliza verbas destinadas a esta comunidade que muitos municípios desconhece e não faz uso desses recursos. Afirmou também que este manual conscientizará estes gestores e entidades sobre o seu papel para com a população indígena.

Através da portaria nº 890 considerando a Politica Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, o Sistema Único de Saúde promoveu a articulação do subsistema instituído por lei com os órgão responsáveis pela Politica Indígena do Pais. Os Estados e Municípios e outras instituições governamentais e não-governamentais poderão atuar completamente no custeio e execução das ações. Com isso instituiu-se a Comissão Estadual de Saúde Indígena, criada pela Secretária da Saúde do Estado da Bahia, com objetivo de viabilizar atuação articulada da saúde desses povos nas três esferas governamentais, promovendo uma maior integração do Subsistema de Saúde Indígena ao SUS,  e foram debatidas no evento.

Participaram representantes de entidades ligadas a saúde indígenas como: Márcia Alves, Secretária de Saúde do Município de Santa Cruz de Cabrália, Luciano Mota, Secretário Municipal de Saúde da cidade Prado, Walney Magno Souza, Conselheiro Estadual de Saúde, Sérgio Guti, Presidente do Condisi, Luciana Ramos, Técnica da Superitendência de Gestão dos Sistema de Regulação da Atenção à Saúde (SUREGS), Cristiane Macedo, Técnica da Assessoria de Planejamento e Gestão (APG/SESAB), Manoel Henrique, Sanitarista do Conselho Estadual dos Secretários Municípios de Saúde da Bahia (COSEMS/BA), Thami Tupiná, Fundação Estatal Saúde da Família (FESF/BA), José Neto, Distritos Sanitários Especiais Indígenas da Bahia (DSEI-BA), André Gonçalves e Álvaro Júnior do Distritos Sanitários Especiais Indígenas da Bahia (DSEI-BA) e membros da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (SESAI/MS).

Senhora Nívea Moreira Chagas, Coordenadora das unidades de pronto Atendimento (UPAS), está ministrando as oficinas para a construção deste manual das obrigatoriedades dos gestores Municipais, Estaduais e Entidades sobre o seu papel na saúde dos povos Indígenas. E para esclarecer a formação deste construtivo, Sara Mota, Doutorando de estudos dos povos indígenas do Núcleo de Estudos do Ministério da Saúde ministrou uma palestra sobre: Por uma Atenção Diferenciada e Menos Desigual no Âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, que explicou como está sendo a construção deste manual e esclareceu como as entidades podem contribuir para o fortalecimento do SUS de qualidade para a saúde dos povos indígenas.

Fonte: Ascom/CES/BA