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A comunidade do Quilombo Alto Terra Nova em Ilhéus, no Sul da Bahia, certificada desde de 2019, pela Fundação Palmares, registraram queixas na Polícia Federal e na Polícia Civil, com relatos de ameaças de morto por homens armados. O último caso ocorreu na noite da quarta-feira (23), quando um homem apontou uma arma para algumas lideranças quilombola.

A retomada aconteceu no domingo passado (20) quando o grupo decidiu ocupar uma área dentro da fazenda destinado a eles, momento muito apreensivo. Por volta das 11h, três homens armados chegaram ao local e começaram a intimidar os quilombolas, atirando contra os mesmo.

Felizmente mesmo como os disparos, ninguém ficou ferido. São mais de 40 famílias da comunidade Alto Terra Nova, que estão no local, que fica localizada às margens da rodovia Ilhéus-Uruçuca, BA-262, KM 12, no distrito de São José, município de Ilhéus.

Acompanhamento

Representantes da CESPCT,  e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Ilhéus, estiveram no local. Assista o vídeo clicando AQUI

Representantes do Conselho Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia (CESPCT), estiveram no local na última quarta-feira (23), para atender ao chamado dos quilombolas,que denunciaram as ações de violência. O membro da Cespct esteve na área acompanhado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Vereadores de Ilhéus, que também é membro daquele colegiado.

“Podemos constatar o perigo enfrentado pelas famílias que ali se encontram, sobre ameaças constantes dos pistoleiros, que circulam fortemente armados, levado pânico e medo as crianças, jovens, mulheres e idoso, ali presente” registrou o conselheiro da CESPTC, Walney Magno.

Segundo Walney Magno da Cespct, todas as providências estão sendo tomadas através da Secretaria de Promoção e Igualdade Racial (SEPROMI), no sentido de proteger e buscar o mais breve possível a solução imediata para o problema.

Já o vereador Cláudio Magalhães, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara de Vereadores do município, informou que comunicou os fatos ocorridos, e solicitou todo o apoio do legislativo local, para a proteção das famílias ameaçadas por reivindicarem seus direitos.