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:: ‘Artigos’

Carta da APIB à Relatora da ONU para Povos Indígenas, sobre a prisão do Cacique Babau do Povo Tupinambá

09 de Abril de 2016

Carta No. 11/APIB/2016,  a Victoria Tauli-Corpuz, Relatora da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Povos Indígenas

Prezada Relatora:

Informamos por este meio, que no dia de ontem, 07 de abril, há exatamente um mês que a vossa excelência iniciou a sua visita ao Brasil para verificar a situação dos direitos humanos fundamentais dos povos indígenas deste país, a Polícia Militar do Estado da Bahia, praticou mais um ato arbitrário, de violência, perseguição e criminalização contra o povo Tupinambá que a Senhora teve a oportunidade de conhecer. No contexto de decisão judicial que autorizou a reintegração de posse em favor de invasores do território deste povo, a polícia deteve no município de Olivença o cacique Rosivaldo Ferreira da Silva, mais conhecido como Babau Tupinambá, e o seu irmão José Aelson Jesus da Silva, o Teity Tupinambá, em circunstancias pouco esclarecidas e em base acusações infundadas. O absurdo é que o Cacique Babau Tupinambá faz parte do Programa de Proteção de Defensores dos Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da república.

A APIB, diante deste novo ataque contra os povos indígenas do Brasil, solicita da vossa excelência que por favor se manifeste urgentemente junto ao governo brasileiro, o judiciário e autoridades envolvidas, pela integridade física soltura do Cacique Babau e de seu irmão, e que ao invés de perseguir e criminalizar os povos e suas lideranças, que sejam garantidos os seus direitos fundamentais, especialmente o direito à terra, território e recursos naturais, necessários para a sua existência e continuidade física e cultural. Que o governo federal garanta a continuação e consolidação do processo demarcatório da terra do Povo Tupinambá.

Na confiança de contarmos mais uma vez com o seu apoio, subscrevemo-nos.

Atenciosamente.

APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil

Coordenação Executiva

Todo dia é dia de Índio

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No próximo dia 19 de Abril estaremos comemorando o Dia do Índio. Mas uma pergunta fica no ar: O que nossos índios, atualmente, têm a comemorar nesse dia? Sabe-se que muito pouco. Na realidade, desde quando os portugueses pisaram por aqui, os índios nunca foram levados a sério, nunca foram tratados com respeito.

Desde o começo, por se acharem “civilizados” quiseram mudar uma cultura milenar, na forma de “reduções” e “aldeamentos”. Quiseram mudar uma espiritualidade pautada na natureza em detrimento de um Deus único. Matavam-nos porque não queriam entrar num sistema de escravidão e os chamavam de vadios e indolentes.

BRAULIO MORAES NETO  ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA  BACHAREL E LICENCIADO EM HISTÓRIA E LICENCIANDO EM FILOSOFIA

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NOTA PUBLICA

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Os índios e o céu: as bases da mitologia indígena brasileira

Conhecer o céu, o movimento dos astros, o caminho do sol, a fase da lua, o brilho das estrelas e, especialmente, os desenhos que as estrelas fazem no céu noturno, as constelações – todas as sociedades humanas, em todas as épocas, se socorreram deste conhecimento, a astrologia, e suas interpretações e correlações, para entenderem melhor o mundo em que vivemos. Mas não só!Os nossos ancestrais sempre olharam as estrelas, como em uma busca por orientação superior, mitológica. Seria crença? Não, não era crença apesar de, aos que não conhecem a ciência das correlações, esta parecer ser a verdade. É sim uma forma de identificar fatores cíclicos, como o passar das estações, a posição do barco no oceano, a chegada das grandes chuvas, ou da seca com sua nuvem de poeira, e até as revoadas de gafanhotos que comiam, e ainda comem, em alguns lugares da terra, tudo o que é verde.

A busca por explicações é o que move a ciência, o conhecimento. E, entender aquilo que é inexplicável aos olhos de muitos é o que move a criação de mitos.

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A detenção de dirigente social indígena Milagro Sala

milagro_sala288969  do Portal Vermelho

Às vezes se faz necessário recapitular e explicar as situações. No caso da detenção de dirigente indígena Milagro Sala, que vai adquirindo a dimensão de um escândalo institucional sem precedentes nos 32 anos de vida constitucional continuada que a Argentina tem a sorte de viver atualmente, é importante destacar, ainda que a explicação nos obrigue a comentar alguns termos técnicos, mas que o público precisa conhecer.

Por Raúl Eugenio Zaffaroni*

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A Funai e a farsa da política dos “índios isolados”

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Antropóloga Barbara Arisi relata o conflito no Vale do Javari (AM) e critica a falta de diálogo entre o governo e os povos indígenas da região

Barbara Arisi é antropóloga, professora de etnologia indígena da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e trabalha há uma década junto aos Matis, povo que vive no Vale do Javari, no Amazonas.
Sua dissertação sobre a relação dos Matis com os indígenas em isolamento voluntário Korubo é referência para se pensar a política pública sobre os “índios isolados” e o respeito aos povos indígenas (pode ser acessada no repositório da UFSC).
No ano passado, os Matis contataram um grupo Korubo classificado como “isolado” pela Funai — uma classificação que, como mostra o trabalho de Arisi, tem um sentido diferente para os Matis.
Essa aproximação diplomática entre os povos que possuem diferentes relações com o Estado brasileiro foi envolta de conflitos e tensões, intensificadas nos últimos anos e resultando em mortes de ambos os lados. :: LEIA MAIS »

Manual para exterminar índios

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A ideia de que índio não possui alma nem racionalidade facilita enormemente o seu extermínio, com a vantagem de não se guardar sentimento de culpa

Por Frei Betto

Há muitos modos de acabar com os índios, como querem aqueles que os consideram inúteis, atrasados, e acreditam que suas grandes extensões de terra seriam mais lucrativas em mãos do agronegócio, de mineradoras ou madeireiras.

Um modo eficaz é divulgar, como se fez no passado, que são desprovidos de alma e, na escala evolutiva, se situam a meio caminho entre o símio e o humano. A Igreja utilizou com sucesso esse método ao colonizar o que hoje se conhece como continente norte-americano.

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