WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia




abril 2024
D S T Q Q S S
« mar    
 123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930  


Sem reforma prometida, Museu do Índio segue abandonado ao lado do Maracanã

1023110-01062016-_dsc3428_1

A pouco mais de dois meses do início dos Jogos Olímpicos, o Museu do Índio – próximo ao estádio do Maracanã – é um retrato do abandono. A promessa de transformar o local em um Centro de Referência da Cultura Indígena a tempo das disputas olímpicas ficou só no papel e líderes indígenas que moravam no prédio desde 2006 criticam a falta de interesse do Poder Público de resolver o problema.

O local foi alvo de disputa no início de 2013 quando o governo do estado do Rio anunciou a intenção de derrubar o prédio para construção do Complexo do Maracanã, que receberia partidas da Copa de 2014.

Um grupo de indígenas que ocupava o prédio desde 2006 – e deu ao museu o nome de Aldeia Maracanã – se recusou a deixar o local e duas determinações de reintegração de posse foram cumpridas pela Polícia Militar, uma em março de 2013 e outra em dezembro. “Ficamos escondidos na Copa do Mundo. E, com a chegada das Olimpíadas, vão ser…. :: LEIA MAIS »

Justiça determina revisão de limites da Terra Indígena no Amazonas

DIA_C5_WAIMIRI_RICARDO-OLIVEIRA
Decisão cabe recurso; MPF entrou com ação, em abril de 2013.
 A Justiça Federal no Amazonas determinou que a União e a Fundação Nacional do Índio (Funai) a concluírem o processo de revisão dos limites da Terra Indígena Waimiri Atroari, localizada entre os estados do Amazonas e Roraima para abranger toda a área tradicionalmente ocupada pela etnia e não apenas a área alagada em decorrência da construção Usina Hidrelétrica de Balbina. As informações foram divulgadas pelo Ministerio publico Federal da Amozonas (MPF/AM). A decisão cabe recurso.

O MPF entrou com ação, em abril de 2013, para pedir a conclusão do processo de revisão dos limites da Terra Indígena Waimiri Atroari, de modo a abranger áreas tradicionais excluídas dos limites demarcados, incluindo a região atualmente alagada pela Usina Hidrelétrica de Balbina, no curso do rio Uatumã, e outras áreas tradicionalmente ocupadas pelo povo indígena.À época, o processo administrativo de revisão dos limites, conduzido pela Funai, estava paralisado há quatro anos. Agora já são sete anos de demora na conclusão dos estudos.

Na sentença, assinada no dia 24 de maio, a Justiça ressalta que a obrigação de concluir a revisão vem sendo descumprida há três anos, desde que uma liminar judicial deu 24 meses para a finalização do processo e estipulou multa diária de R$ 10 mil por dia de atraso, em maio de 2013.

A juíza federal responsável pelo caso, Jaiza Fraxe, reafirmou a decisão adotada no início do processo, em medida liminar, e voltou a defender a preservação da identidade social e cultural da etnia.

Ela sustenta no documento que “o povo Waimiri Atroari vem sofrendo um acelerado processo de desconstrução de sua identidade histórica, social e cultural a partir do final da década de 1960, pois foi aí que o governo federal iniciou o procedimento de construção do projeto que iniciou a UHE Balbina”.

Sobre a alegação de sobrecarga de trabalhos de demarcação e regularização fundiária de terras indígenas, utilizada pela Funai para suspender os estudos necessários à revisão dos limites da Terra Indígena Waimiri Atroari, a sentença sustenta que parte da história e identidade do país sofre danos irrecuperáveis enquanto o trabalho do órgão não diminui.

Histórico
Desde o ano de 2008, o processo de demarcação das Terras Indígenas Waimiri Atroari já motivou o encaminhamento de uma recomendação e o ajuizamento de outra ação civil pública pelo MPF/AM.

A recomendação, expedida em 2008, solicitava à Funai e à União a realização dos estudos de revisão dos limites por conta de parte da área habitada tradicionalmente pelos indígenas ter sido ocupada pelas instalações da Usina Hidrelétrica de Balbina. Na década de 1980, o governo federal, por meio de decreto, havia excluído da demarcação das terras indígenas a área em questão, posteriormente inundada com a construção da barragem do reservatório

Prato indígena marca presença nas festas juninas do Pará

998189467

Prato indígena é composto por goma de tapioca, tucupi, que é extraído da mandioca, jambu e camarão seco. (Foto: Cristino Martins/O Liberal)

As festas juninas em todo o Brasil normalmente seguem um padrão quanto aos alimentos servidos, com mingau de milho, tapioca, canjicas, cuscuz, entre outros. No Pará, além desses alimentos, a quadra junina conta com um prato tradicionamente indígena: o tacacá, uma particularidade da  Amazônia.

Feito de tucupi, que é o sumo da mandioca, com camarões secos e jambu, uma erva semelhante ao manjericão que provoca amortecimento nos lábios, o tacacá leva ainda goma de tapioca e é tradicionalmente servido em uma cuia, que remonta aos costumes dos nativos da região. O prato quente pode parecer pouco adequado ao clima da região, mas a combinação de ingredientes agrada bastante aos moradores de Belém.

A presidente da  Associação das Tacacazeiras e…….. :: LEIA MAIS »

Com contratos a encerrar, MPF cobra chamada para saúde indígena

mulher-indigena-1024x768

Índios com assistência médica precária em todo o Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) cobra da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) a contratação imediata de profissionais para composição de vagas para atendimentos médicos em aldeias do Amapá e Norte do Pará. O contrato com a União de 205 profissionais encerra em dezembro de 2016 e por lei não podem ser renovados.

Informações fornecidas ao MPF pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) de Macapá apontam para um déficit de mais de 400 profissionais para a plena assistência aos povos.

As baixas atingem todas as áreas, entre médicos, enfermeiros, técnicos e especialistas. O MPF teme que não seja realizado processo de contratação até o fim do prazo, o que deixaria mais de….. :: LEIA MAIS »

Relatório de CPI inocenta governo de omissão sobre violência contra índio

noticia_84326

Relatório prévio da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga a ação/omissão do Estado de Mato Grosso do Sul nos casos de violência contra indígenas entre os anos de 2000 a 2015 isenta o poder público de responsabilidade aos danos causados durante conflito entre índios e ruralistas. De acordo com a relatoria, feita pela deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB), não há provas concretas que levam a culpa ao Estado.

“Inexistem provas materiais e liame jurídico necessário à responsabilização do Estado de Mato Grosso do Sul, motivo pelo qual, concluímos que não há ação ou……

 

:: LEIA MAIS »

Ministro do STF define Cimi como ‘Amigo da Corte’ em processo pela nulidade da CPI da Funai/Incra

indigenasSTF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, declarou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) comoamicus curiae – Amigo da Corte – em processo referente a mandado de segurança, aquele que visa garantir o direito líquido e certo, ingresso pela deputada federal Erika Kokai (PT/DF) contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Federal que investiga os trabalhos da Funai e do Incra na demarcação de terras indígenas e quilombolas.

Fachin reconheceu no Cimi uma instituição com vasta atuação na questão analisada pelo processo e com condições de subsidiar a Corte para uma decisão justa. O mandado de segurança pede a nulidade da CPI da Funai/Incra justificando que sua instalação não se baseou em fatos determinados, ataca a legislação vigente que regulamenta os trabalhos da Funai e do Incra nas demarcações e criminaliza a atuação de organizações não-governamentais sem provas de que elas mantenham relações escusas com o Poder Público. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou pela nulidade da CPI………. :: LEIA MAIS »

Justiça obriga retorno de aulas na Terra Indígena Tumucumaque, no Amapá

img217-Medium-600x404

Ministério Público atestou a suspensão das aulas em escolas da região desde 2013

MACAPÁ – A Justiça Federal determinou ao Governo do Amapá que retome em até 90 dias as aulas em escolas construídas na Terra Indígena do Tumucumaque, ao Oeste do estado. A ordem é parte de uma ação civil pública do Ministério Público que atestou a suspensão das aulas em escolas da região desde 2013. Se houver descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 10 mil. As informações são do G1 Amapá.

A argumentação do MPF baseia-se em uma recomendação de novembro de 2015 não atendida pelo Estado, onde o governador e a secretária de Educação tinham que providenciar o retorno das aulas. O ministério sustentou que o impedimento ao estudo causaria, além de…………

:: LEIA MAIS »

STF nega ação contra demarcação da terra indígena no Morro dos Cavalos, em Palhoça

14826447

Supremo Tribunal Federal (STF) negou o prosseguimento de um mandado de segurança contra o decreto homologatório da demarcação das terras indígenas no Morro dos Cavalos, em Palhoça, na Grande Florianópolis. A ação havia sido proposta por proprietários rurais da região e foi negada pelo ministro Dias Toffoli com a argumentação de que a jurisprudência do STF prevê a impossibilidade de se discutir, por mandados de segurança, questões controvertidas que envolvam discussão de fatos e provas.

Para Toffoli, o questionamento quanto ao fato do Morro dos Cavalos não ser terra tradicionalmente ocupada pelos índios envolveria a análise da dinâmica relacional do grupo indígena ali residente. O assunto, segundo o…….

:: LEIA MAIS »

Especialista da ONU pede ação imediata para abordar exclusão de indígenas na Argentina

Demonstration-oil-2011

Relator especial das Nações Unidas sobre racismo instou o governo a tomar medidas urgentes para fazer face, de forma sustentável, à invisibilidade, marginalização e exclusão sistemática dos povos indígenas no país.

situação dos povos indígenas em certas áreas do país é “terrível”, com este grupo vivendo em geral em extrema pobreza, sob isolamento sociocultural e sem acesso a serviços básicos como a saúde, habitação ou até mesmo água potável.

A conclusão é do relator especial da ONU sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerâncias correlatas, Mutuma Ruteere, de acordo com um comunicado de imprensa emitido pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

O especialista, que realizou uma visita oficial à Argentina entre os dias 16 e 23 de maio para avaliar a situação dos povos indígenas, afrodescendentes, migrantes e outros grupos, destacou que, como no resto do mundo, as práticas discriminatórias no país “têm frequentemente……… :: LEIA MAIS »

Mercosul convida povos indígenas para encontro

2aac5895-6822-4c82-acef-7b2c3635e695

IV Reunião de Autoridades Sobre Povos Indígenas acontecerá nos dias 14 e 15 de junho, em Montevidéu, Uruguai

As organizações indígenas dos Países que fazem parte do Mercosul estão sendo convocadas a participarem da IV Reunião de Autoridades Sobre Povos Indígenas (RAPIM) que acontecerá nos dias 14 e 15 de junho de 2016, em Montevidéu, Uruguai.

As organizações indígenas terão espaço de discussão exclusivo no dia 14 de junho. No dia 15, as organizações apresentarão os resultados dos debates para gestores públicos dos Estados membros e associados. As inscrições podem ser feitas no site da Unidade de Apoio à Participação Social do Mercosul.

A convocatória visa garantir espaço e condições para a participação de representantes indígenas de todos os Países membros do bloco.

Nas duas últimas reuniões, foram discutidos temas importantes para povos indígenas de fronteira como a realização de um recenseamento nominal georeferenciado de povos indígenas fronteiriços dos Estados partes do Mercosul e Estados associados; a negociação de um Acordo sobre Residência de Indígenas Fronteiriços do Mercosul e Estados associados, além da múltipla cidadania de indígenas fronteiriços.



WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia