:: jul/2016
Indígenas entregam ao MPF relatório condenando construção de hidrelétricas no Vale do Juruena
Um relatório elaborado por indígenas de sete etnias que ocupam o Vale do Juruena condena e prevê desastres socioambientais na construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) previstas para a região. O estudo foi recebido na última quinta-feira (28) pela Sexta Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), órgão responsável por atuar em questões sobre indígenas e comunidades tradicionais.
O temor dos indígenas é que a instalação das PCHs possa impactar negativamente e alterar o modo de vida das comunidades que dependem dos rios. Segundo o relatório, estão previstas 102 hidrelétricas para a região, sendo que 43 delas podem inviabilizar a sobrevivência das comunidades. :: LEIA MAIS »
Cerâmica indígena tupi é objeto de estudo de pesquisadora
Felipe Shikama – Jornal Cruzeiro do Sul
Descobrir aspectos sobre o modo de vida da população indígena que habitava no interior paulista antes da colonização do Brasil é o objetivo da pesquisadora Letícia Ribeiro que, por meio de estudos iconográficos do artesanato Tupi, desenvolve a dissertação de mestrado em arqueologia pela Universidade de Paulo (USP).
Formada em Ciências Sociais pela Unesp de Araraquara, a paulistana de 27 anos incluiu Sorocaba no seu roteiro de pesquisa de campo, onde localizou peças histórias de cerâmica indígena que serão minuciosamente analisadas no trabalho a ser defendido na metade do ano que vem. :: LEIA MAIS »
MPF quer indenização a índios que ficaram sem acesso à educação
70 professores indígenas foram demitidos pela prefeitura de Jacareacanga em 2014. (Foto: Alexandre Moraes/UFPA)
O Ministério Público Federal (MPF) recorreu contra uma sentença que negou indenização a índios impedidos de ter acesso à educação indígena. A apelação foi enviada à Justiça Federal nesta quinta-feira (28) e pede que o município de Jacareancaga, no sudoeste do Pará, seja obrigado a pagar R$ 10 milhões aos Munduruku, que em 2014 e no início de 2015 ficaram sem professores indígenas.
No início de 2014, sem aviso, a prefeitura de Jacareacanga demitiu 70 professores indígenas alegando que eles não tinham formação adequada para atuar. Após não ter atendida recomendação enviada à prefeitura, o MPF foi à Justiça, que no final daquele ano determinou a recontratação dos profissionais. No entanto, a decisão só foi cumprida em 2015, após a Justiça Federal ter multado a prefeitura e bloqueado R$ 330 mil do município por causa da desobediência. :: LEIA MAIS »
1° Encontro de Mulheres Indígenas atrai 44 líderes de aldeias, em RO
Mulheres participam do encontro indígena em Porto Velho (Foto: Matheus Henrique/)
A comunidade indígena de Rondônia se reuniu, nesta quinta-feira (28), para o 1° Encontro de Mulheres Indígenas do estado. A ideia, segundo os organizadores, é debater assuntos relacionado às comunidades. O encontro acontece até 30 de julho com palestras no Centro de Formação da Kanindé, Zona Rural de Porto Velho. Ao todo, 44 líderes de 27 terras indígenas participam do evento.
Organizadores disseram que o objetivo do encontro é discutir assuntos relacionados ao direito da mulher e levar métodos para aplicá-la em cada comunidade. O evento ajuda a fortalecer a cultura e valorização feminina nas aldeias. :: LEIA MAIS »
Primeira rádio indígena online do Brasil conta com mais de meio milhão de ouvintes
Denilson Baniwa, é um dos criadores da web
Para ampliar o espaço dos indígenas nos meios de comunicação e dar voz a eles, um amazonense, uma carioca e um baiano decidiram investir na Yandê, primeira rádio online e totalmente indígena do Brasil.
De acordo com o Portal Amazônia, a Yandê conta com mais de meio milhão de ouvintes e 24 horas de programação, incluindo músicas, notícias, poesias, depoimentos e debates. A programação é dividida em notícias, artigos e produção autoral. As entrevistas são feitas por WhatsApp ou Skype. As sugestões de pauta também são enviadas via Whatsapp, Telegram e Facebook. :: LEIA MAIS »
SAÚDE INDÍGENA – Mutirão leva atendimento a 2 mil índios do AM
Mutirão de cirurgias realizado pela SESAI e Expedicionários da Saúde leva atendimento a 2 mil índios do AM
A Secretaria Especial de Saúde Indígena do ministério da Saúde (Sesai/MS) em parceria com o projeto Expedicionários da Saúde realizou neste mês, a 35ª edição da Expedição de Saúde, no município de Barreirinhas (AM). O trabalho voluntário de 200 profissionais, entre eles médicos, enfermeiros, dentistas, agentes indígenas de saúde, possibilitou a realização de cirurgias e atendimentos especializados em áreas remotas do leste do estado de Amazonas.
“Estamos muito felizes com este momento, com a vinda desta grande expedição para nossas aldeias. Quero agradecer muito a participação de cada um dos que ajudaram, desde o primeiro momento, na montagem da estrutura, aos médicos que vieram de longe para atender nossos parentes, pois sem o envolvimento de todos, esta expedição não sairia”, disse o Tuxaua representante das 11 aldeias do Polo Base de Umirituba, Lúcio Saterê, durante a expedição. :: LEIA MAIS »
CASA DO ÍNDIO DE PG RETOMA ATENDIMENTO DE FAMÍLIAS
Há duas semanas os indígenas que estão de passagem por Ponta Grossa começaram a ser acolhidos na nova Casa do Índio. O local, de responsabilidade da Gerência de Proteção Especial, ligada a Secretaria Municipal de Assistência Social, fica no Jardim Carvalho em imóvel da própria Prefeitura. O Jornal da Manhã visitou a nova instalação na manhã de quinta-feira.
Atualmente, três famílias estão residindo no espaço de maneira rotativa (elas podem permanecer de três semanas a um mês), juntamente com uma quarta que será fixa na Casa. “Essa família também é de indígenas. A líder faz o Curso de Graduação em Enfermagem na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Ela será a responsável por auxiliar neste choque entre culturas já que está melhor adaptada a essa convivência, além de nos ajudar para que o local não seja depredado, como ocorreu com a antiga Casa do Índio”, afirma Tierri Angeluci, um dos responsáveis pelo serviço. :: LEIA MAIS »
TCM-BA LIBERA LISTA DOS FICHAS-SUJAS
JUSTIÇA DEFINE QUEM PODE DISPUTAR ELEIÇÕES
O presidente do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, conselheiro Francisco de Souza Andrade Netto, entregou hoje (27), ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Carlos Alberto Simões Hirs, e ao procurador regional eleitoral, Ruy Nestor Bastos Mello, a lista dos gestores municipais que tiveram contas rejeitadas nos últimos oito anos.
Na relação consta cerca de 950 processos de análise de contas que tiveram parecer pela rejeição, mas o número de gestores públicos envolvidos é menor, uma vez que muitos deles tiveram contas rejeitadas em vários exercícios.
Da lista, a Justiça Eleitoral irá identificar e relacionar aqueles que tiveram contas rejeitadas “por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa”, e que, a princípio, se enquadram na Lei de Ficha Limpa e portanto são inelegíveis nas próximas eleições.
Governador entrega residencial para 1,5 mil famílias em Porto Seguro
Governador entrega residencial para 1,5 mil famílias em Porto Seguro. Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
Mais famílias baianas realizaram o sonho da casa própria, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, na manhã desta quarta-feira (27), quando o governador Rui Costa entregou, em Porto Seguro, 1.500 unidades do Residencial Vila Parracho – o maior empreendimento do programa com participação do governo já entregue na cidade. Mais de seis mil pessoas foram beneficiadas com os imóveis.
Para Rui Costa, o programa vai além de facilitar a aquisição da casa própria e já mudou a realidade de milhares de baianos. “Esse é um programa social que dá dignidade e segurança às famílias. Pais e mães passam a ter um lar, onde vão educar seus filhos. Nunca na história da Bahia se construiu tanta casa para o povo morar. Sei da emoção que vocês sentem”, afirmou o governador. :: LEIA MAIS »
Sabotagem: fazendeiros impedem índios de acesso ao São Francisco
sabotagem da principal bomba d’água que abastece a aldeia do povo Truká-Tupã no Alto do Aratikum, município de Paulo Afonso, na Bahia, no início dessa semana, levou a comunidade a trancar a principal via de acesso da zona rural da região por algumas horas nos últimos dias. Um incêndio, denunciado pelos indígenas como de origem criminosa, interrompeu o abastecimento de água ao povo; o plantio de hortaliças, principal cultivo e fonte de renda da comunidade, está prejudicado. Por outro lado, fazendeiros impedem os indígenas de acessarem o rio São Francisco em busca de água e peixe. :: LEIA MAIS »