:: 28/fev/2016 . 9:09
No PA, MPF recomenda transferência de escola indígena por racismo
Recomendação foi enviada à Prefeitura de Santarém.
Município tem prazo de 20 dias para apresentar resposta.O Ministério Público Federal (MPF) notificou a Prefeitura de Santarém oeste do Pará, para que o município faça o desligamento de uma escola indígena que está em uma unidade de ensino, onde há provas de desrespeito aos direitos dos índios. Segundo o MPF, caso a prefeitura descumprir a notificação no período de seis meses, o caso será encaminhado à justiça.
A recomendação foi enviada à Prefeitura, para ser entregue à Secretaria Municipal de Educação (Semed). A Secretaria terá um prazo de 20 dias para apresentar uma resposta.
A escola municipal Nossa Senhora de Assunção atende indígenas Arapium da aldeia Vila Franca, localizada em uma área ribeirinha, as margens do rio Tapajós. Na área vivem indígenas e não indígenas. Os não indígenas discordam do autorreconhecimento dos Arapium como índios. Segundo o MPF, a intolerância dos não índios vem gerando conflitos com os indígenas e apesar de a prefeitura reconhecer a existência do conflito e a escola estar registrada como indígena, o município não tem adotado medidas para conter a tensão no ambiente escolar.
No embalo da rede: hábito de origem indígena é alvo de estudos no Brasil e no exterior
Dormir na rede pode melhorar dores na coluna e proporcionar um sono melhor? Confira tudo o que você precisa saber sobre um hábito tão amazônico
Qual foi a última vez que você pensou em dar um cochilo na rede? Afinal, amazonense bem sabe como o embalo tranquiliza e ajuda a relaxar, seja no quarto, na varanda ou a bordo de um barco a caminho do interior.
Herança indígena, a rede também pode ser benéfica para quem sofre com dores nas costas depois de anos dormindo em cama – é o que garante um estudo realizado pelo setor de ortopedia Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Segundo a pesquisa, realizada com donas de casa de Belém com idade entre 30 e 60 anos, as pacientes que sentiam dores e sofriam com lombalgia apontaram melhoras significativas quando passaram a dormir em rede.
Porém, a fisioterapeuta Rhanda Amim, especialista em coluna há 13 anos, não acredita que essa seja uma boa recomendação.
Com braço quebrado, indígena de 12 anos espera atendimento há 3 meses
Garoto quebrou o antebraço direito em novembro de 2015 e até agora não foi levado ao Hospital em Aquidauana (Foto: Direto das Ruas)
om o antebraço direito quebrado, um garoto indígena de 12 anos espera há três meses por atendimento. O menino, da etnia Kadiwéu, vive na Aldeia Alves de Barros, em Bodoquena, a 270 quilômetros de Campo Grande. Ele conseguiu vaga no Hospital de Aquidauana, mas o transporte depende de um departamento especial de saúde indígena. informação que a família recebeu é de que uma equipe foi buscar o garoto, mas ele não estava lá, três dias depois da queda, no dia 16 de novembro. Ocorre que a família afirma não ter saído da comunidade e não ter visto nenhum veículo da Sesai (Secretária Especial de saúde Indígena) por lá, naqueles dias. Com o tempo. o osso do antebraço do garoto está calcificando torto e ele conta apenas com medicação oferecida pelo posto da aldeia.
MPF quer anular multa de R$ 3 milhões contra índio que vendia artesanato
- Adorno para cabeça com penas, um dos exemplares do artesanato típico dos Wai Wai
O Ministério Público Federal no Pará se posicionou a favor da anulação de multa milionária aplicada pelo Ibama a um índio Wai Wai. Em valores atualizados, a multa original, de R$ 1,485 milhão, aplicada em 2009, chega perto de R$ 3 milhões.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), a autuação do índio Timoteo Taytasi Wai Wai foi motivada pela apreensão, em 25 de junho de 2009, de 132 peças de artesanato de subprodutos da fauna silvestre (penas de papagaio) destinadas ao comércio, durante a festa do boi de Parintins, no Amazonas.
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