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Estévia: Como um adoçante virou centro de uma batalha entre indígenas e multinacionais

Refrigerantes adoçados com estevia
Os índios guaranis do Paraguai e do Brasil a chamam de “Ka’a He’e”. No mercado, porém, ela é a estévia, uma planta que virou alvo de disputa de propriedade intelectual entre comunidades ancestrais dos dois países e poderosas empresas multinacionais. A estévia entrou no radar por suas características de adoçante – grandes empresas de refrigerantes e outras multinacionais de alimentos a veem como uma alternativa potencialmente mais saudável que o açúcar. Mas líderes guaranis das comunidades Paî Tavyterâ e Kaiowa, com respaldo de organizações não governamentais europeias, afirmam que os indígenas não estão sendo recompensados de forma apropriada pelo descobrimento das funções adoçantes da planta e exigem que os direitos de propriedade intelectual sejam reconhecidos.

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Política: Cidade mais indígena do Brasil terá bancada de vereadores e prefeito índios

Clovis Curubão (PT) foi eleito prefeito de São Gabriel da Cachoeira (AM) com 30,19% dos votos válidos. * André Cavalho da OUL

A cidade mais indígena do Brasil é também a que mais elegeu políticos de origem indígena nas últimas eleições municipais. São Gabriel da Cachoeira (AM) tem 92% de seu território classificado como terras indígenas, 76,6% de sua população autodeclarada indígena –pertencente a 23 etnias– e elegeu em outubro último sete vereadores e um prefeito provenientes dos povos nativos da região

A partir de 1º de janeiro de 2017, o município –que junto ao português conta com três idiomas oficiais: o nheengatu, o tucano e o baníua– será comandado pelo índio tariano Clovis Moreira Saldanha, 44, conhecido na região como Clóvis Curubão. Ele terá, pelo Partido dos Trabalhadores, sua primeira experiência na política e, em seu mandato, também contará com uma bancada indígena: sete dos 13 vereadores eleitos são índios –dois deles são correligionários do PT, três compõem a coligação PSL/PMN/PV/PPS/PP e outros dois são da chapa PR/DEM/PMB :: LEIA MAIS »

Lanches de Michel Temer no avião vão custar R$ 1,75 milhão ao Planalto

As contas do governo federal voltaram a ficar no vermelho no mês de novembro e registraram déficit de R$ 38,35 bilhões. Foto: Beto Barata / PR Editoria de Política

O Palácio do Planalto abriu a licitação para compra de mantimentos do avião presidencial e prevê gastar R$ 1,75 milhão com comidas que variam de Nutella até sorvetes da marca americana Häagen-Dazs. A informação é da coluna do jornalista Lauro Jardim, publicada nesta terça-feira (27) pelo jornal O Globo.
Para servir o presidente da República Michel Temer (PMDB) e seus convidados, a licitação conta ainda com uma tonelada e meia de torta de chocolate, o maior gasto da lista, orçado em R$ 96 mil.

O Planalto ainda prevê gastar R$ 7.500 na compra de 500 potes de sorvete da marca Häagen-Dazs,R$ 4.080 na compra de 120 potes de Nutella e R$ 27.500 com geleias. Conforme a coluna, foram encomendados ainda 200 cafés da manhã prontos, com itens nobre, como presunto de parma e queijos brie, provolone e muçarela de búfala. Cada refeição custa R$ 96. Ainda aparecem na lista de comprar 50 Cornetos, 50 Tablitos, 50 Chicabons, 50 Eskibons, 50 Frutillys,300 picolés sem lactose, seis tipos de iogurte, quatro tipos de açúcar, sal do Himalaia e sanduíche de Mortadela.

Índios pataxós se formam em medicina na UFMG

*Larissa Ricci – Minas Gerais

Estudantes da etnia pataxó estão entre os primeiros dos povos indígenas formados pela UFMG por meio de programa especial. Ambos vão se dedicar ao atendimento às tribosNo lugar dos jalecos brancos, rostos pintados; em vez do estetoscópio pendendo do pescoço, cocar com grandes penas e muitos adereços coloridos. Foi assim que dois estudantes da etnia pataxó, Amaynara Silva Souza e Vazigton Guedes Oliveira, ambos de 27 anos, subiram ao palco do auditório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para receber o diploma e se tornar os mais novos médicos de origem indígena do país – estão entre os primeiros com formação pela UFMG. Ela veio das terras indígenas de Carmésia, no Vale do Rio de Doce mineiro, e ele de Cumuruxatiba, no Sul da Bahia, para se juntarem à turma com 130 aluno.  :: LEIA MAIS »

Vaticano: Índios não são donos da terra. Cuidam dela, ela cuida de nós

Imagens da NASA mostram desmatamento a partir de 2010 – ANSA

Cidade do Vaticano (RV) – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), reconhece que “o respeito aos conhecimentos, às culturas e às práticas tradicionais indígenas contribui para o desenvolvimento sustentável e equitativo e para a gestão adequada do meio ambiente”.

A relação entre os índios e a natureza é pautada por dois elementos básicos: respeito e equilíbrio. Os especialistas afirmam que as comunidades indígenas são modelos inspiradores de vida sustentável. Os índios não usam mais do que precisam; obtêm sua nutrição física e espiritual a partir do ambiente natural e ao contrário do que se vê na sociedade não indígena, a extração é entendida como necessidade e tratada com respeito. :: LEIA MAIS »

Encontro de Pajés: “Nossa resistência e nossa história são mantidas pela espiritualidade”

Foto e Texto: Haroldo Heleno/Cimi Regional Leste

Era noite de lua cheia quando os maracás começaram a tocar na Terra Indígena Caramuru Catarina Paraguaçu, no sul da Bahia, no último dia 12 de dezembro. A cabana do cacique Nailton Pataxó Hã-hã-hãe estava tomada por 30 representantes Pataxó e Tupinambá de Olivença, além indígenas do próprio povo do cacique. Por lá chegaram ainda os Xakriabá do oeste da Bahia (Coco) e do norte de Minas (São João das Missões). Com eles apareceram ainda os Mongóio-Kamakã de Vitória da Conquista. Após as boas vindas do anfitrião, por volta das 19h30, teve início um grande ritual que perdurou por toda a noite parando apenas às 24 horas. Foi assim a abertura do Encontro de Pajés que teve como tema: “Nossa Resistência e nossa História são mantidas pela nossa espiritualidade”.

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Turismo: tradição indígena e belezas naturais

Campo Novo do Parecis une tradição indígena e belezas naturais

A 400 km de Cuiabá, a principal produtora brasileira de girassol e milho de pipoca, Campo Novo dos Parecis, se tornou conhecida como “a terra do etnoturismo”, por conta da hidrografia privilegiada. O município é cortado por seis rios e atualmente possui 12 aldeias indígenas. Um projeto da prefeitura local e de líderes indígenas, em parceria com o Governo do Estado, foi lançado em 2016 para estimular o turismo na região, aliando a natureza privilegiada e a cultura indígena à ‘Rota Parecis’ – primeiro roteiro indígena de turismo de Mato Grosso. :: LEIA MAIS »

Zika vírus: Bahiafarma inicia envio de testes rápidos para Ministério da Saúde

Bahiafarma produz dispositivos de teste rápido do Zika vírus

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) começou o envio dos 3,5 milhões de testes rápidos de diagnóstico do Zika Vírus, adquiridos pelo Ministério da Saúde junto ao laboratório público baiano. Os dispositivos, que serão distribuídos pelo órgão federal para todo o Brasil, estão sendo encaminhados à Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos. (Cenadi), no Rio de Janeiro. :: LEIA MAIS »

Imagens – Fotógrafo faz registro raro de tribo isolada em floresta no Acre

Índios se assustam ao ver helicóptero sobrevoar área onde vivem isolados no Acre. Caio Quero e Felipe Souza Da BBC Brasil em São Paulo

O céu escureceu e uma forte chuva obrigou o helicóptero que sobrevoava uma floresta no Acre a pousar. O temporal demorou para passar e a tripulação decidiu voltar ao ponto de partida antes de escurecer. A chuva frustrou a viagem, mas proporcionou um registro raro e histórico de uma tribo indígena isolada, próximo à fronteira com o Peru. “É como achar uma agulha no palheiro. Pura sorte”, definiu o fotógrafo Ricardo Stuckert. :: LEIA MAIS »

Mandioca: Eleita pela ONU como o “Alimento do Século 21”

Fonte: Revista Saúde

 Eleita pela Organização das Nações Unidas, a ONU, como o alimento do século 21, ela é reverenciada por aqui há muito tempo e chegou a ser apelidada de “rainha do Brasil”. Sua majestade, a mandioca, já imperava absoluta muito antes de os colonizadores portugueses desembarcarem em terras tupiniquins.

Era o segredo de disposição dos antigos povos indígenas e também passou a ser fonte de energia para muitos dos europeus, que, deste lado do Atlântico, trocaram o pão de trigo pelo beiju. Aliás, passados mais de 500 anos, hoje observamos um movimento bastante parecido: o pãozinho francês está perdendo seu trono para a tapioca. :: LEIA MAIS »



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