BA: Governo do Estado reforça investimentos no semiárido
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O secretário estadual da SDR, Jerônimo Rodrigues, no cortejo 2 de julho, ao lado de Rui e de Olívia da Setre, lembrou que “o governo federal abandonou a agricultura familiar”.
A agricultura familiar segue recebendo atenção especial do Governo do Estado. O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Jerônimo Rodrigues, informou neste domingo (2), durante o desfile cívico em comemoração ao 2 de Julho, que até o final do mês, o governador Rui Costa autoriza a SDR, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), a celebrar convênios do projeto Pró Semiárido, com investimento de R$ 15 milhões, beneficiando 3.392 famílias de 126 comunidades rurais de 23 municípios.Rodrigues também adiantou que, na mesma ocasião, serão entregues 150 tratores com implementos agrícolas para prefeituras municipais e instituições representativas da agricultura familiar, beneficiando 15 mil famílias, com investimento de R$ 14,5 milhões. A ação, realizada por meio de emendas parlamentares, é executada pela (CAR/SDR), com o objetivo de fortalecer a mecanização rural baiana.
“Está prevista, para o próximo dia 12 de julho, a autorização do governador Rui Costa para a liberação de recursos para a execução do projeto Pró-Semiárido, com ações de convivência com o semiárido e combate à pobreza rural, serão entregues ainda máquinas e equipamentos agrícolas, atendendo a demandas do campo por tecnologia, para ser utilizada no preparo de solo e plantio, além da limpeza e construção de novas aguadas, entre outras ações”, enfatizou o secretário da SDR.
Comemorações do 2 de julho
O titular da SDR destacou que o 2 de julho é uma data simbólica para o Brasil e, em especial, para os baianos, por meio de uma forma significativa de protestos, para os governos municipal, estadual e federal, além de ser revolucionário com críticas, sugestões, mas também de apoio a propostas. “Acima de tudo é uma manifestação cívica do povo brasileiro, lembrando os acontecimentos da história”. Ele lembrou ainda da presença dos movimentos sociais que reivindicam espaços perdidos, especialmente para a agricultura familiar”.
Rodrigues falou da perda do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), pela probabilidade de enxergar a agricultura familiar como uma ação social, e não como potencial econômico, que gera empregos, alimentação saudável, que combate a inflação que cuida do meio ambiente. “Que essa data possa trazer reflexões e reivindicações para que o Governo Federal possa fortalecer esse segmento com acesso ao crédito, assistência técnica e extensão rural (ATER)”.