:: 27/out/2019 . 0:55
Indígenas confiam em aliança com o papa para salvar a Amazônia
“Vim até aqui para pedir que a terra seja defendida”, confessa Maria de Lourdes, da comunidade brasileira de Sateré-Mawé, que acredita que o papa Francisco vá selar, no domingo, ao fim do sínodo de bispos, uma aliança histórica para salvar a Amazônia.
“Vim para pedir que a terra seja defendida, que as demarcações se mantenham. É preciso agradecer muito à Terra pelo que nos dá. Os incêndios, os ataques das madeireiras são um problema que recai sobre nós, os pobres, que sofremos”, explica à AFP a curandeira idosa, em frente à basílica de São Pedro.
Com penas e colares escuros, Maria Lourdes, que não fala português, integra o grupo de indígenas que chegou há três semanas para solicitar à hierarquia da igreja católica o compromisso com a defesa da Amazônia e de seus habitantes. :: LEIA MAIS »
Por que não agiram logo que o óleo apareceu nas praias?
O Nordeste brasileiro sofre um desastre ambiental sem precedentes com o aparecimento de manchas de óleo que atingem toda a costa. Os prejuízos ambientais são incalculáveis, mas o que chama a atenção é a falta de informação em torno do desastre. Sabe-se que até o presente momento ainda não há um desfecho da origem e nem das causas do vazamento, além de causar surpresa a ausência de informações acerca da execução do marco legal existente.
Apesar de a Lei de Acesso à Informação (LAI) estabelecer que as informações de interesse coletivo ou gerais devem ser divulgadas de ofício pelos órgãos públicos, espontânea e proativamente, independentemente de solicitações e, a primeira notícia do aparecimento da mancha de óleo ter surgido ainda no dia 30 agosto, no estado da Paraíba, de lá para cá, há um silêncio das autoridades competentes pelo monitoramento do mar territorial no que tange à execução dos diversos protocolos, leis e planos criados justamente para combater esse tipo de desastre ambiental. :: LEIA MAIS »
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