A titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e presidente da Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (Cespct), Fabya Reis, externa pesar e solidariedade pela morte violenta da jovem indígena Laureana Ferreira Borges, da etnia Pataxó Hahahãe, ocorrida neste final de semana, no sul da Bahia.

Oriunda da aldeia Bahetá, no município de Itajú do Colônia, Laureana tinha 28 anos e foi vítima de feminicídio, praticado pelo seu próprio companheiro, já detido pela polícia, tendo confessado o crime.

Para além das diversas vulnerabilidades que atingem as comunidades indígenas, ainda mais agravadas no período de pandemia de Covid-19, a violência de gênero é outro grande problema a ser enfrentado pelos diversos setores da sociedade, tendo em vista a necessidade de proteção à integridade e aos direitos dos povos e comunidades tradicionais.

Fabya Reis destaca a importância da denúncia dos crimes relacionados às questões raciais, étnicas e de gênero, bem como da responsabilização devida aos responsáveis pelos atos.

O momento é de reafirmar os compromissos em defesa da vida, das diversidades e da qualidade de vida. A força e resistência dos povos indígenas permanecerão fortalecendo o diálogo, a coletividade e construindo o bem viver.

Salvador-Bahia, 1º de junho de 2020.

Fabya Reis
Titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi)
Presidente da Comissão Estadual para a Sustentabilidade dos Povos e Comunidades Tradicionais (Cesp