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Caminhada dos Tupinambá de Olivença: XXI Peregrinação em Memória dos Mártires “nossa história começa antes de 1500!”

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Na manhã de domingo (26), cerca de 1500 indígenas da etnia Tupinambá de Olivença realizaram a XXI Caminhada dos Tupinambá, em memória aos Mártires indígenas do Massacre do Rio Cururupe em Ilhéus no sul da Bahia.

Com a participação de caciques, lideranças e da comunidade indígena, a caminhada contou com cerca de 1000 indígenas que, Saindo da Praça Cláudio Magalhães de Olivença em direção a praia Foz do Rio Cururupe, os Tupinambá caminharam por sete quilômetros.

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Com a palavra de ordem “Não ao Marco  Temporal o povo Tupinambá existe e resiste desde de 1500!”.,  e o apelo a “Demarcação Já”, os tupinambá relembraram o cenário sangrento que foi a “Batalha dos Nadadores”, em 1559, e na oportunidade homenagearam os seus ancestrais que ali morreram, por ordem do terceiro governador geral do Brasil, Mem de Sá.

A  cacique Maria Valdelice presidenta do Conselho de Caciques, fala em defesa dos indígenas. 

Para a Cacique Maria Valdelice, presidenta do Conselho de Caciques do território Tupinambá de Olivença, esse momento é de visibilidade, e também um ato de resistência e cobrança por respeito e direitos “o preconceito, perseguição e as ameaças continuam. Por isso, é importante a gente apoiar a marcha e qualquer iniciativa em prol do nosso povo”, destacou Valdelice.

LORENA

A Caminhada dos Tupinambá relembra também a história do do índio Caboclo Marcelino, que no final da década 1920, organizou a resistência indígena contra o avanço dos coronéis do cacau sobre o território litoral sul de Ilhéus.

Confira abaixo um vídeo do evento:

https://twitter.com/i/status/1442229104674283521

Da redação

1 resposta para “Caminhada dos Tupinambá de Olivença: XXI Peregrinação em Memória dos Mártires “nossa história começa antes de 1500!””

  • Claudionor Araujo disse:

    O poder publico tem o dever de fazer justica e reconhecer os direitos dos indigenas,que já habitavam esta terra e,portanto, os legitimos proprietarios. Nao é possivel que o mundo ignore os direitos desse povo, que hoje sofrem todo tipo de preconceito, sendo-lhes negado até mesmo seu espaco de sobrevivencia.

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