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A Cacique Valdelice Amaral de Jesus, dos Tupinambá de Olivença, diretora de mulheres da APOINME no sul da Bahia

Por: Walney Magno

A Cacique Valdelice Amaral de Jesus, dos Tupinambá de Olivença, e diretora de Mulheres da Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste (APOINME), do sul da Bahia, em entrevista nesta segunda-feira (7) falou sobre os resultados do Censo 2022, e destacou a relevância, e o importante papel das informações científicas realizados pelo IBGE.

Na entrevista ao programa Povos Indígenas da TVI, a liderança dos Tupinambá de Olivença, que é a segunda cacique mulher do Brasil, falou da oportunidade concedida as mulheres indígenas, pelo governo Lula.

Segundo a cacique Valdelice Amaral, os dados contribuíram efetivamente na construção de políticas públicas para os povos originários, e nos desafios da luta pelo fortalecimento, dentro e fora das comunidades “as mulheres indígenas ganham um importante aliado para o avanço da luta dos povos originários. Os dados demográficos do Censo 2022, oferecem uma melhor e ampla visão, para planejamento e ações na defesa dos povos e territórios”, afirmou a cacique Valdelice da APOINME

O censo que foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve o importante apoio da Funai, e apontou que a população indígena do país chegou a 1.693.535 pessoas, o que representa 0,83% do total de habitantes.

De acordo com o Censo do IBGE, a Bahia e o Amazonas concentram 42,51% da população indígena do país. Residem no Amazonas 490.854 pessoas, o que corresponde a 28,98% da população indígena total, e 229.103 (13,53%) vivem na Bahia.

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