LGBT+

Fênix é formado por habitantes de aldeia no Mato Grosso e chama atenção pela representatividade e competência

Na Terra Indígena Meruri, no interior do Mato Grosso, indígenas se reúnem frequentemente para um ritual bastante familiar à maioria dos brasileiros: jogar bola. Mais do que combater estereótipos frequentemente associados aos indígenas, o futebol ali faz parte de uma luta contra os preconceitos de gênero. Isso porque o Fênix é um time formado exclusivamente por indígenas LGBTQIA+ e vem ganhando destaque tanto pela representatividade quanto pela performance em campo.

O Fênix foi idealizado por Brenda Boe e Neimar Boe. Elas sonhavam juntas em fundá-lo, mas os planos foram deixados de lado em maio de 2020, quando Brenda morreu. Sua morte e a falta de integrantes para completar uma equipe levaram ao engavetamento do projeto. No ano seguinte, porém, em um evento na aldeia Meruri o interesse pela criação de um time de futebol LGBTQIA+ foi retomado.