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Miss e Mister foram escolhidos no último sábado
(30), em Cacoal (Foto: Rogério Aderbal

Dia do Índio, no último sábado (30), foi marcado por uma série de atividades em Cacoal  (RO), a 480 quilômetros de Porto Velho. Apresentações de artes e técnicas tradicionais, danças, pinturas corporais, artesanatos e a escolha da Miss e do Mister Indígena aconteceram na praça municipal Jorge Teixeira de Oliveira.

Um dos momentos mais esperados foi o desfile dos candidatos à Miss e Mister indígena de Cacoal. Vinte e quatro jovens subiram na passarela e foram avaliados nos quesitos beleza natural, ornamentação, simpatia e expressão corporal e facial.  No fim, foi realizada a coroação dos vencedores e entrega das faixas de Miss e Mister Simpatia 2016. O vencedor Jacó Suruí, de 15 anos, conta que não esperava…..

2016.

Miss e Mister foram escolhidos no último sábado (30), em Cacoal (Foto: Rogério Aderbal/G1)

vencer o concurso, e diz que se sente honrado por ser escolhido pelos jurados. “É muito gratificante ser o escolhido para representar os povos indígenas em eventos que serão realizados durante o ano”, diz.

Já a Miss Indígena Aline Roemani Suruí, de 15 anos, ressalta que o concurso vai além da escolha de uma pessoa para ser coroada para representar os indígenas. ” O concurso é importante, porque mostra a interação entre brancos e índios”, conta.

O evento foi promovido pela Fundação Cultural do município (Funccal) e teve a participação de indígenas das etnias Suruí e Cinta Larga que apresentaram ao público presente um pouco de suas culturas e tradições, como as técnicas rudimentares para acender fogo.

De acordo com o presidente da Fundação Deneval Mendes, a celebração é uma forma de homenagear e conhecer um pouco dos costumes indígenas. “Além de homenageá-los,  precisamos garantir que suas tradições sejam valorizadas e repassadas para as demais gerações. Essa é nossa intenção com esse evento”, aponta.

Luis Suruí, responsável por apresentar a técnica rudimentar de acender fogo, diz que ficou muito feliz em ser escolhido para apresentar uma das mais antigas e importantes tradições de seu povo. “Fico até emocionado ao ver tanta gente acompanhando nossas apresentações. Isso significa que é possível a convivência harmoniosa entre índios e não índios”, relata.

ncer o concurso, e diz que se sente honrado por ser escolhido pelos jurados. “É muito gratificante ser o escolhido para representar os povos indígenas em eventos que serão realizados durante o ano”, diz.

Já a Miss Indígena Aline Roemani Suruí, de 15 anos, ressalta que o concurso vai além da escolha de uma pessoa para ser coroada para representar os indígenas. ” O concurso é importante, porque mostra a interação entre brancos e índios”, conta.

O evento foi promovido pela Fundação Cultural do município (Funccal) e teve a participação de indígenas das etnias Suruí e Cinta Larga que apresentaram ao público presente um pouco de suas culturas e tradições, como as técnicas rudimentares para acender fogo.

De acordo com o presidente da Fundação Deneval Mendes, a celebração é uma forma de homenagear e conhecer um pouco dos costumes indígenas. “Além de homenageá-los,  precisamos garantir que suas tradições sejam valorizadas e repassadas para as demais gerações. Essa é nossa intenção com esse evento”, aponta.

Luis Suruí, responsável por apresentar a técnica rudimentar de acender fogo, diz que ficou muito feliz em ser escolhido para apresentar uma das mais antigas e importantes tradições de seu povo. “Fico até emocionado ao ver tanta gente acompanhando nossas apresentações. Isso significa que é possível a convivência harmoniosa entre índios e não índios”, relata.