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:: 6/mai/2016 . 15:29

Mais de 11 mil índios devem ser vacinados em campanha no Juruá

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A campanha de vacinação contra a gripe não deve ficar restrita apenas às zonas urbanas do Acre. Segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), localizado em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, a expectativa é vacinar mais de 11 mil índios, o equivalente a 80% da população nativa da região.

Atualmente, mais de 14 mil indígenas divididos em 16 etnias vivem espalhados entre os municípios do Vale do Juruá, que inclui além de Cruzeiro do Sul, as cidades de Mancio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves.

Segundo o coordenador do DSEI Juruá, Mário Júnior, para cumprir a meta, 320 profissionais estão atuando na vacinação. As equipes contam com apoio aéreo de um helicóptero.

“Vamos tentar atualizar a carteira de vacinação todos os povos indígenas. Estamos oferecendo todas as vacinas da carteira, com foco principal na H1N1. Estamos usando uma aeronave para facilitar chegar em algumas aldeias que estão com acesso prejudicado devido o baixo nível da água em alguns rios e igarapés”, explica.

Ele explica ainda, que até o momento não há casos de doenças como a dengue nas aldeias do Juruá.

“As principais doenças nas aldeias são as diarreicas, hepatites e infecções respiratórias agudas como a tosse. Temos casos de malária, que são casos importados da área urbana, principalmente nas aldeias localizadas próximas a cidade de Mâncio Lima”, salienta.

Membro da etnia Poyanawa, o motorista Bernardo José Manaitá Poyanawa diz que a campanha pode evitar a chegada das doenças.

“Acho que essa campanha chegou em boa hora. A gente houve muita gente falar de doenças. Essa campanha é muito importante para toda a sociedade, não só para os indígenas. Hoje nós convivemos muito com a população branca, estando com a carteira de vacinação atualizada ficamos livres de contrair, ou transmitir muitas doenças”, finaliza.

Índios Macuxi mostram preparo de prato tradicional com lagartas em RR

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Inseto frito ou cozido é saboreado só em uma época do ano pelos índios.
Nutricionista diz que alimento é muito saudável; veja preparo

No interior da Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, índios da etnia Macuxi aguardam a segunda maior chuva do inverno para reproduzir um hábito milenar: comer a arari’, uma lagarta da maniva. O inseto é ingrediente único de um prato exótico saboreado por dezenas de gerações de índios. Mas a iguaria tem época para ser apreciada: as lagartas aparecem só em um período do ano, após as chuvas entre abril e maio.

, as lagartas nascem nos pés de maniva – plantação de mandioca –  e se alimentam das folhas da planta. Os insetos são tão vorazes que podem destruir a planta por completo. Mesmo assim, os índios escolhem não envenená-las com agrotóxicos. Em vez disso, aguardam ansiosamente pelo aparecimento delas para prepará-las fritas ou cozidas, temperadas apenas com sal e pimenta.

Segundo a nutricionista Luciana Santana, as lagartas são um alimento muito saudável. Elas são ricas em aminoácidos e podem, inclusive, substituir a carne nas refeições.

O pesquisador indígena Enoque Raposo explica que as lagartas, cujo nome científico éerinnyis ello, podem ser predominantemente verdes, pretas ou cinzas. Elas nascem após a segunda maior chuva da estação.

“As borboletas põe seus ovos nas plantas. Logo depois, as lagartas nascem e duram até a próxima grande chuva, quando caem dos pés de maniva, se enterram e viram borboletas”, explica.

Para colher a lagarta você tem que dominá-la. Segurá-la pelo ‘rabo’ e depois puxar por inteiro. Elas não mordem”
Enoque Raposo
pesquisador indígena

O G1 acompanhou a colheita de lagartas na Raposa I na quarta-feira (4). Para capturá-las, os indígenas buscam plantações de maniva afetadas pela praga. Às vezes, famílias inteiras se unem na missão de colher as maiores e mais gordas lagartas que…….. :: LEIA MAIS »



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