Indiozinho-Valter-Camanato

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Mato Grosso do Sul é palco de uma polêmica que envolve denuncias e casos de crianças indígenas que foram a óbito. Na manhã desta quarta – feira (06), o bebê indígena Jadson Batista Lopes, de 1 ano, faleceu na tekoha Kurussu Ambá, perto de Coronel Sapucaia. Foi solicitado socorro ao polo da Sesai em Amambai mas ninguém foi ao local prestar assistência, um boletim de ocorrência foi feito sobre o caso. O laudo da perícia deve sair entre 15 e 20 dias.                                                                                                       Segundo a coordenadora técnica de Saúde da Criança da Sesai em MS, Rose Mariano da Silva, em entrevista para o Jornal Campo Grande News, em nenhum momento teriam se negado atender a criança mas que a estrada estaria em péssimas condições e por isso não teria sido possível o atendimento.                                                                   Lideranças indígenas denunciaram que os problemas em atendimento médico são frequentes principalmente em regiões de conflito em que é solicitado sempre socorro e indígenas ficam sem assistência.                                          Como Jadson, outras crianças também perderam a vida dentre os últimos anos, algumas delas foram: Aliandra Pereira Ximenes, de 1 mês e meio, Tierbet Bairros, de 5 anos, Neline Pereira Benites, de 1 mês e Taquirará Batista, de 2 anos.

Desnutrição infantil e descaso em assistência médica do SESAI                                                                        A gestão da coordenação distrital da Sesai em MS é alvo de denúncias, o atual coordenador Hilário da Silva foi afastado em 2015, mas uma portaria do ministério suspendeu a nomeação de um novo coordenador, Lindomar Ferreira, que havia sido nomeado pelo Ministério da Saúde para ocupar o cargo e solucionar os problemas deixados pelas gestões anteriores.

*Rádio Yandê