:: 18/jan/2016 . 17:20
Indígena em trabalho de parto é socorrida de aldeia ‘ilhada’ em MS
Mulher de 38 anos teve um menino por parto normal.Rio Aquidabã inundou com as chuvas e cobriu única ponte de acesso
Uma indígena de 38 anos deu à luz a um menino depois de ser resgatada em trabalho de parto da Aldeia Tomásia, localizada a 130 quilômetros de Bonito, que está ilhada pela cheia do rio Aquidabã. A Polícia Militar Ambiental (PMA) prestou socorro com um barco. De acordo com a PMA, o rio encobriu a única ponte que dá acesso à aldeia. O resgate precisou ser feito com uma embarcação. Os policiais continuam nas áreas inundadas prestando apoio à população e também realizando o monitoramento dos cardumes e fiscalização durante o período de piracema.
Índio de região afetada por lama em Mariana hoje vive em praça no RJ
Um índio da tribo krenak, cujos membros vivem principalmente entre os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, dorme há um mês ao relento numa praça movimentada de Ipanema, no Rio de Janeiro.
Sentado sob uma árvore, em frente à estação General Osório, do metrô, Gerson Marlon conta que trabalhava como “meeiro” numa fazenda da região da barragem de resíduos de mineração de Fundão – que rompeu em novembro e espalhou uma mancha química que cobriu rios, fazendas, vilarejos e já alcança a região do arquipélago de Abrolhos, na Bahia.
A relação de trabalho de meeiros como Marlon é precária e geralmente não inclui qualquer vínculo formal de trabalho. Eles geralmente assumem o trabalho braçal em terras pertencentes a fazendeiros e repartem com os donos da terra o resultado da produção – daí o termo, vindo do verbo informal “meiar” (dividir).
“Fui buscar uma vaca que estava faltando no fim da tarde, no dia 5 (de novembro). Toquei o berrante umas oito vezes e pensei: ‘não vou tocar mais pra ela deixar de ser besta’. A vaca não apareceu e eu tive que procurar. Quando cheguei no alto do morro, tudo estava diferente. Onde tinha pasto, casa e plantação, era lama e gente gritando. A vaca estava morta. Morta embaixo do minério.”
“O fazendeiro perdeu fazenda e eu perdi trabalho”, prossegue o índio, de 44 anos, que vive longe da reserva Krenak desde as mortes da mãe (picada por um barbeiro, transmissor da doença de Chagas) e do pai (“bebia muito e morreu de tristeza sem ela”).
A morte brutal de um índio em Belo Horizonte
Calçada onde morreu indígena
Um índio morreu na última sexta-feira num hospital de Belo Horizonte, em Minas Gerais, após ser espancado enquanto dormia em plena rua do centro da cidade. A vítima morreu sem etnia, sem nome e sem idade, pois outro morador de rua roubou sua sacola – e único pertence – enquanto ela agonizava. Três dias depois da sua morte, o falecido, assim como seu algoz, continua sem identidade. A Polícia Militar de Minas Gerais suspeita que pode se tratar de um crime de ódio e racismo. A agressão aconteceu por volta das duas da madrugada da sexta-feira. O índio estava deitado na calçada da 21 de Abril, uma rua comercial onde era visto há vários anos, até que um brutal chute na cabeça o surpreendeu. Não teve nem oportunidade de reagir, pois o homem que o abordou pisou sua cabeça com força e compulsivamente pelo menos 15 vezes. O índio permaneceu imóvel durante toda a agressão, que foi gravada por uma câmara de segurança. Em apenas um minuto, o desconhecido esmagou sua cabeça. O agressor que, segundo a polícia era branco de uns 25 anos e vestia bermuda, mochila e boné, apenas se detém uns segundos quando um carro passa na frente dos dois. Ele disfarça do lado da vitima mas continua a selvageria enquanto as luzes do veículo desaparecem. O índio agonizou largado na rua durante cerca de cinco horas, quando alguém alertou a Polícia Militar. Ele foi levado ao hospital com o crânio afundado e passou o dia respirando com ajuda de aparelhos, mas morreu pouco depois do pôr do sol. Ele foi recordado pelos comerciantes que o conheciam de vista como alguém educado e pacífico e descrito por um policial à imprensa local como alguém com problemas de alcoolismo mas que sempre andava dançando e sorrindo.
Integração indígena marca êxito do governo da Bolívia, diz Linera
Com a criação do Estado Plurinacional os indígenas foram integrados à política e passaram a entrar “pela porta grande”, afirmou o vice-presidente, Álvaro García Linera
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, falou neste domingo (17) em rede nacional de TV sobre os êxitos do governo e do processo Revolucionário Democrático e Cultural desenvolvido no país nos últimos anos. Segundo ele, a integração dos povos indígenas à politica e a nacionalização dos hidrocarbonetos são duas grandes marcas deste período. “Os indígenas entraram na politica pela porta grande, são o poder, há que melhorar, é obvio, ainda falta maior participação dos indígenas das terras baixas, o empoderamento aconteceu fundamentalmente nos das terras altas, os aymaras e quechuas”, explicou.
Para Linera, o empoderamento indígena obtido na última década é uma vitória, mas ainda há muito por avançar nos municípios menores e mais distantes da capital, La Paz. Segundo ele o horizonte plurinacional é baseado em três pilares: igualdade dos povos, reconhecimento dos povos indígenas originários e economia plural e autonomia.
Linera afirmou ainda que depois da integração dos povos indígenas, a nacionalização do hidrocarboneto foi uma grande conquista boliviana, assim como a consolidação do país internacionalmente e a vitória na corte internacional de Haya pelo direito à saída soberana para o mar.
“Somos a revolução descolonizadora mais importante do século 21, similar à descolonização que aconteceu na África do Sul nos tempos de Nelson Mandela, só que lá esta revolução custou 80 mil mortos e na Bolívia custou enfrentamento, o fizemos com democracia, o que eu qualifico como a via democrática para o socialismo”.
Do Portal Vermelho, com Prensa Latina
Governo Macri persegue e prende parlamentar indígena Milagro Sala
Governo Macri persegue e prende parlamentar indígena Milagro Sala – Portal Vermelho Milagro é uma dirigente histórica argentina e recentemente foi eleita para ocupar uma cadeira no Parlasul.
Uma indígena de 38 anos deu à luz a um menino depois de ser resgatada em trabalho de parto da Aldeia Tomásia, localizada a 130 quilômetros de Bonito, que está ilhada pela cheia do rio Aquidabã. A Polícia Militar Ambiental (PMA) prestou socorro com um barco. De acordo com a PMA, o rio encobriu a única ponte que dá acesso à aldeia. O resgate precisou ser feito com uma embarcação. Os policiais continuam nas áreas inundadas prestando apoio à população e também realizando o monitoramento dos cardumes e fiscalização durante o período de piracema.
A parlamentar indígena do Parlasul, Milagro Sala, reconhecida líder indígena da comunidade Tupac Amaru, sofreu uma emboscada no último sábado (16) quando cerca de 40 oficiais da polícia invadiam sua casa e a levaram presa. A bancada progressista do Parlasul emitiu uma nota de repúdio à repressão do governo do presidente Maurício Macri e do governador do departamento de Juyjuy, Gerardo Morales. A detenção arbitrária de Milagro representa a perseguição e a opressão do governo Macri contra os povos indígenas e os movimentos sociais da Argentina e causou comoção em todo o país. Os membros da comunidade Tupac Amaru montaram um acampamento em frente ao palácio do governo de Juyjuy para pressionar o governador a libertar quem eles qualificam como um símbolo de “luta, solidariedade e defesa de direitos”. Em nota, a bancada progressista do Parlasul afirma: “A parlamentar Milagro Sala foi eleita pelo povo argentino para integrar o Parlamento do Mercosul e é uma líder histórica do movimento popular Tupac Amaru. Sua detenção é o marco da repressão contra os movimentos sociais levada a cabo pelo governador Gerardo Morales”.
Diferente do Brasil, a Argentina e o Paraguai são os únicos dois países do Mercosul onde existe eleições diretas para o Parlasul. Ou seja, além de votar para eleger deputados e senadores para as Câmaras Altas nacionais, a população também tem o direito de escolher seus representantes para o organismo internacional.
Do Portal Vermelho
Deputado federal visita Paranatinga para ouvir população indígena
O deputado federal Valtenir Pereira (PMB/MT) esteve no município de Paranatinga no último fim de semana para ouvir a população indígena. A agenda faz parte do roteiro de trabalho do parlamentar durante o período de férias do Congresso Nacional. A visita iniciou nas aldeias Arimatéia e Batovi, aonde foi homenageado pelo cacique Everaldo com duas gravatas que significam liderança, homem guerreiro, firmeza e resistência. De lá, o parlamentar reuniu-se com a primeira-dama e secretária de saúde, Lindineide Belém de Freitas, no Centro Integrado de Atenção à Saúde Irmã Teodora. A pauta era melhorias e investimentos para a saúde do município e para o Centro. Por último, encontrou com vereadores para falar das necessidades de Paranatinga. O Deputado esteve acompanhado do vereador Wellyngton Barros e dos coordenadores do Distrito de Saúde Indígena de Cuiabá, Aldi Gomes, e de Barra do Garças, Joel Góes.
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