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:: 1/jul/2016 . 12:59

retrocesso – Indígenas repudiam indicação de general à presidência da Funai

Em nota, associação diz que a cogitação do general do Exército Roberto Sebastião Pertinelli para assumir a fundação “gera revolta e indignação aos povos indígenas”

protesto de indios

São Paulo – A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), em nota, mostra repúdio e indignação pela indicação do general Roberto Sebastião Pertinelli ao cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). O militar, que foi candidato a deputado federal pelo PSC de São Paulo, mesmo partido de nomes como Jair Bolsonaro e o Pastor Marco Feliciano, é claramente favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que propõe tirar do Executivo e passar para o Legislativo as decisões sobre demarcações de terras indígenas.

“Certamente ele virá, se efetivamente nomeado, a militarizar a política indigenista, com todas suas imprevisíveis consequências, fortalecendo a perspectiva do Estado policial que está sendo instalado no país, com a criminalização dos movimentos sociais”, alerta a nota.

A eminente nomeação do militar para a fundação representa perigo real e imediato para as comunidades indígenas do país. “A perspectiva, não tem outro nome, é nada mais do que a de uma política etnocida e genocida, que quer o fim dos povos indígenas, hoje mais do que nunca considerados pela elite de plantão empecilhos ao chamado desenvolvimento e progresso, o vil capital.”

A entidade, que congrega organizações indígenas das distintas regiões do país, diz que a cogitação do nome do general para assumir a Funai “gera revolta e indignação aos povos indígenas” e reitera que os povos e organizações indígenas brasileiras estão “em estado de alerta e dispostos a não admitir retrocessos de nenhum tipo”.

Leia a nota completa: :: LEIA MAIS »

Protesto de índios na Transamazônica chega ao fim após três dias

Caciques liberaram rodovia com a garantia de uma reunião com empresa.
Eles reclamam do atraso nas obras de melhorias prometidas para as aldeias.

indios

Chegou ao fim na quinta-feira (1°) a ocupação dos índios na rodovia Transamazônica, no sudoeste do Pará. O protesto contra a empresa construtora da usina hidrelétrica de Belo Monte durou três dias.

Os caciques só aceitaram liberar a rodovia com a garantia de uma reunião, marcada para a próxima quarta-feira (6). “Os indígenas terão a possibilidade de sentar com a Norte Energia, na presença da Funai, para juntos encontrar uma solução para toda essa problemática”, afirmou o cacique Gilson Curuaia.

Os caciques reclamaram da longa espera por uma resposta, mas concordaram em discutir a pauta com a empresa para tratar sobre atraso nas chamadas condicionantes, obras de melhorias prometidas para as aldeias.

Assim que os indígenas deixaram o local do protesto, os ônibus que estavam no meio da pista foram retirados e o fluxo de veículos no trecho foi normalizado.

Professores indígenas participam de Curso de Graduação Intercultural em Atalaia

indio formando

O Curso de Graduação em Pedagogia Intercultural promovido pela  Universidade do Estado do Amazonas (UEA) iniciaram as aulas no dia 23  e será realizado até o ano de 2020. O primeiro período termina dia 29 de julho de 2016.

A formação dos professores indígenas está sendo realizada na cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas. Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), na cidade habita diferentes povos indígenas, entre eles: os Marubos, Matsés, Matis, Kanamari, Kulina e pelo menos quatro grupos isolados vivem nesta localidade.

O conhecimento vai ser abordado para 35 professores das etnias Marubo, Kulina, Kanamari, Matis, Mayuruna. A finalidade é aplicar no primeiro segmento do Ensino Fundamental, com ênfase em alfabetização na língua própria e o reconhecimento da sua importância pelas instituições indigenistas, pelos professores, lideranças e comunidades indígenas.

O curso acontece em parceria com a Gerência de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Secretaria Municipal de Educação de Atalaia do Norte e a FUNAI.

Natureza histórica e cultural indígena é retratada em exposição

A mostra “Índios: Os Primerios Brasileiros” fica em cartaz até dezembro, no Museu de Arqueologia e Etnologia

Abril_indigena_Foto_Bruno_Pacheco_de_Oliveira_2-450x319foto: Bruno Pacheco de Oliveira

índias Tupinambá da Aldeia de Serra do Padeiro no Sul da Bahia     

Após temporada no Recife, em Fortaleza, no Rio de Janeiro, em Natal e na Argentina, a exposição “Índios: Os Primeiros Brasileiros” chega a Salvador com a proposta de levar o visitante a um passeio pela história do Brasil, mas com o viés cultural indígena. A mostra fica em cartaz de 2 de julho a 29 de dezembro, no Museu de Arqueologia e Etnologia, com ingressos a R$ 10 e visitação de segunda a sexta, das 9h às 17h.

A exposição foi focalizada, em especial, na região Nordeste e está integrada por quatro espaços distintos: o primeiro encontro, o mundo colonial (a história que se pode ler nos livros e documentos); o mundo indígena (uma outra narrativa); e o Brasil contemporâneo (com suas lutas e desafios).

Genocídio Indígena – Papa recebe denúncias de violências contra povos indígenas

Carta entregue pelo presidente do Cimi dom Roque Paloschi, critica construção de hidroelétricas e avanço do agronegócio

CIMI ENTREGA DOC AO PAPA

“Vivemos no Brasil uma situação desesperadora diante do sofrimento dos nossos primeiros habitantes”, afirma dom Roque em sua carta / Serviço Fotográfico do Vaticano

O presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e arcebispo de Porto Velho, dom Roque Paloschi entregou ao Papa Francisco o Relatório de Violência contra os Povos Indígenas de 2014, nesta quarta-feira (29), no Vaticano. Ele também entregou uma carta ao pontífice com críticas a construção de hidroelétricas e o avanço do agronegócio e da mineração no país.

“Vivemos no Brasil uma situação desesperadora diante do sofrimento dos nossos primeiros habitantes”, afirma dom Roque em sua carta, que lembrou como as grandes obras de construção de hidroelétricas e o avanço do agronegócio e da mineração são nocivos aos povos indígenas.

O presidente do Cimi também enfatizou o caso dos……

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