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Para Fabrício, Embasa tem totais condições de realizar a obra.

“Eu tenho uma receita perfeita para a questão da água de Conquista hoje: a concessão da Embasa venceu. O prefeito não deve refazer o contrato com a Embasa enquanto ela não fizer a barragem. Vai passar pela Câmara. Inclusive conversei com nossos vereadores, nossos amigos, que eles não votem a renovação do contrato com a Embasa enquanto a empresa não fizer a obra do Rio Catolé. E o dinheiro da barragem do Rio Catolé já está na conta da Embasa, tem que ser feita urgentemente. Então, é o município não renovar o contrato. Porque a obra emergencial é esta. Já foi feita a adutora e agora é a barragem. A receita pra mim é esta”, afirmou o pré-candidato a prefeito de Vitória da Conquista Fabrício Falcão, do PCdoB.Na visão do deputado, não há nenhuma justificativa plausível para que a Embasa não tenha construído a barragem do Rio Catolé, livrando a população dos impactos negativos do desabastecimento. Ele argumenta principalmente que a empresa sequer pode alegar falta de lucro, detendo, portanto, as condições financeiras para proceder a obra. “A Embasa operar o serviço de uma cidade de 10 mil habitantes pode até ser que ela tenha prejuízos. Mas Conquista é altamente lucrativa para a Embasa. A Embasa não faz nenhum tipo de favor para o povo de Conquista. A Embasa é uma concessionária que recebe muito bem, capitalizada, tem dinheiro para a obra e deve fazer”.

Fabrício Falcão considerou um erro estratégico do prefeito Guilherme Menezes apostar todas as fichas na ideia de construção da Barragem do Rio Pardo, que ele considera “uma viagem”. O prefeito passou oito anos só falando da Barragem do Rio Pardo, esqueceu o mais prático e rápido que é a do Rio Catolé. A obra do Rio Pardo é avaliada entre R$800 milhões e R$ 1bilhão. Não tem esse dinheiro. A obra do Catolé é de R$ 160 milhões. E o prefeito, com uma cachaça ruim, de só falar da Barragem do Rio Pardo. Pelo amor de Deus. Nós podemos até sonhar, mas não trazendo pesadelo para o povo de Conquista. Então, o primordial era ele ter focado a obra do Rio Catolé”.