:: 5/nov/2016 . 9:42
Liderança indígena denuncia descaso na construção de usina em MT
Em artigo para CartaCapital, Darlisson Apiaka constrói relação entre a destruição física de um local sagrado e o impacto na dinâmica socioecológica
Darlisson Apiaká é liderança da etnia Apiaká e vive na aldeia Mayrowi, no baixo rio Teles Pires. Recentemente, ele participou em Brasília do lançamento do livro Ocekadi: Hidrelétricas, Conflitos Socioambientais, e Resistência na Bacia do Tapajós.
A palavra “Ocekadi”, da língua Munduruku, significa “nosso rio” ou “o rio do nosso lugar”. O livro, editado com apoio da International Rivers em parceria com o Instituto Centro de Vida, Instituto Socioambiental e a Operação Amazônia Ativa (Opan), foi organizado por Maurício Torres, Daniela Alarcon e Brent Millikan, e reúne artigos de pesquisadores e pesquisadoras em diversas áreas que investigam os problemas e as contradições do plano de construção de usinas hidrelétricas na bacia do rio Tapajós. :: LEIA MAIS »
Política – Zapatistas indicam mulher indígena para presidência no México
O Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) decidiu lançar a candidatura de uma mulher indígenas à presidência do México em 2018. O fato inédito foi divulgado após o encerramento do 5º Congresso Nacional Indígena (CNI), realizado no estado de Chiapas.
Ainda não há um nome, apenas sabe-se que será uma mulher membro de um dos povos indígenas. A partir disso, inicia-se um processo de consulta entre as 33 nações e tribos originárias do país. A escolha será feita por meio de um Conselho Indígena de Governo.
Os povos indígenas não são organizados em um partido. Então para lançar esta candidatura, a mulher escolhida não irá se filiar a uma sigla ou criar uma nova, mas sim aproveitar uma brecha na legislação eleitoral que permite uma candidatura independente. :: LEIA MAIS »
ÍNDIOS E NEGROS SÃO OS MAIS AFETADOS PELA POBREZA NO BRASIL
A CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) divulgou um relatório na terça-feira, dia 1º de novembro, que mostra a desigualdade social em países latino-americanos. Já é sabido que o problema da pobreza é intrínseco no Brasil desde a sua descoberta. Índios, negros e outras minorias ficam à margem da sociedade, liderada por homens brancos.
O relatório do CEPAL mostra como esse quadro ainda está longe de ser ideal. Ele mostra como o índice de miséria entre afrodescendentes tem uma média de 22%, já entre os brancos, o índice é de 10%.
Ao analisar dados de 2014 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a CEPAL também calculou as porcentagens de cada grupo étnico que vive em situação de extrema pobreza. :: LEIA MAIS »
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