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Na agenda, o Ministro pautou o “uso de energia renováveis em terras indígenas”. Inicialmente, ressaltou sua preocupação com a situação energética em Roraima, principalmente nas comunidades indígenas.

Destacou o recente programa do Ministério para levar energia elétrica limpa e renovável às comunidades mais longínquas e isoladas da Amazônia através do Programa Mais Luz para a Amazônia, que atende pessoas que vivem em áreas remotas nos estados que compõe a Amazônia Legal, e beneficia as comunidades indígenas de Roraima.

A deputada Joenia Wapichana, novamente, destacou o processo de construção do Projeto Cruviana, na região das Serras, na terra indígena Raposa Serra do Sol. Uma iniciativa que envolveu diálogo, estudos e parcerias para viabilizar energia limpa e renovável nas comunidades indígenas. “O que se vê hoje em Roraima é a energia passando nas entradas das terras indígenas, não chegam às comunidades, passa direto para a sede dos municípios”, pontuou a deputada.

Aproveitou a reunião para falar da demanda do Fórum de Energias Renováveis de Roraima para que a geração de energia renováveis tenha condições mais favoráveis para participar de leilões, como o que está em andamento para os Municípios de Pacaraima, Uiramutã e Amajari. Há o risco de nestes municípios continuar a geração de energia por termoelétrica, mais cara e poluente, por mais cinco anos, quando poderia haver um avanço ao criar condições mais favoráveis às energias renováveis.

A parlamentar ressaltou que as comunidades indígenas de Roraima tem potencial para a produzir energia renovável, solar e eólica, mas o Estado Brasileiro precisa avançar na construção e planejamento, ouvindo as comunidades indígenas. Lamentou não haver energia solar nas escolas indígenas, e que seria importante fazer isso por meio de emenda parlamentar, no programa de construção de escolas coordenado pelo FNDE/MEC.