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Com o anuncio da secretaria estadual de saúde da Bahia-Sesab, autorizando a vacinação contra Covid-19 em comunidades quilombolas da Bahia, imediatamente, iniciou o trabalho direto para vacinação da população, que será coordenado pelas prefeituras municipais. O calendário detalhado deve ser buscado junto às mesmas, através das secretarias municipais de saúde.

A autorização para vacinação nos quilombos foi destacada pelo secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, por meio das redes sociais no último sábado (20), quando a Bahia recebeu uma nova remessa com 441.200 doses de vacinas. De acordo com o gestor, este é o nono envio que chega à Bahia. “Conforme definido em reunião da CIB, os municípios que conseguirem alcançar as metas da primeira fase estarão autorizados a ampliar a aplicação das doses para idosos de 65 anos ou mais. Também em reunião da CIB ficou definido que a população quilombola e pessoas com doença renal crônica em tratamento de hemodiálise poderão ser vacinadas”, informou.
“Este momento de vacinação, incluindo de forma mais específica os segmentos dos povos e comunidades tradicionais, é muito simbólico e importante, processo que começou com a população indígena e agora se estende aos quilombolas. É a oportunidade de reafirmar o compromisso do Governo da Bahia e das prefeituras,  cada um na sua esfera, com um ciclo de imunização sério e organizado, garantindo a proteção aos segmentos historicamente invisibilizados e ainda mais vulnerabilizados nesta pandemia”, ressaltou a titular da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis.

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Para Walney Magno, representante dos povos tradicionais no conselheiro Estadual de  Saúde -CES, a inclusão de comunidades quilombolas no grupo prioritário para receber a vacina contra Covid-19,  e no Plano Estadual de Vacinação, faz parte de um planejamento estadual de imunização, discutido entre o conselho estadual de saúde, CIB, e representações quilombolas do estado “a grande maioria das comunidades quilombolas vive precariamente, como as comunidades indígenas, então a vacinação é igualmente importante”, afirmou o conselheiro Walney Magno do CES.