Morre na Praia; CPI sobre derramamento de óleo no Nordeste é encerrada por perda de prazo de renovação
Comissão terminou sem que diversas audiências previstas chegassem sequer a ser realizadas
A CPI que investigava o megaderramamento de óleo no litoral nordestino em 2019 foi encerrada nesta semana. Segundo informações, os deputados não votaram em plenário até terça-feira (6) a prorrogação da comissão, ultrapassando assim a data-limite determinada pelo regimento da Câmara Federal.
No dia 25 de março, os integrantes da CPI chegaram a aprovar a renovação dos trabalhos do grupo por 60 dias em uma reunião virtual. Sem a aprovação de todos os parlamentares da Casa, porém, a votação foi em vão.
Ainda de acordo com as informações, a CPI terminou sem que diversas audiências previstas chegassem sequer a ser realizadas. Objeto de investigação da CPI, o derramamento de óleo no litoral nordestino aconteceu em julho de 2019, é considerando o maior desastre ambiental já registrado na costa brasileira.
Foram atingidos 11 estados e mais de mil localidades, durante 8 meses, sem que seus responsáveis tenham sido identificados. A questão das indenizações dos pescadores artesanais e outros atingidos não foi resolvida até o momento.
No total, a CPI iniciada em 27 de novembro de 2019 realizou 15 reuniões e teve seus trabalhos interrompidos entre 11 de março de 2020 e 25 de março por causa da pandemia.
No município de Canavieiras na Bahia, um grupo formado pela sociedade civil denominado de “S.O.S Mangue Mar Canes”, movimento popular que atuou na retirada das manchas de óleo das praias, mangues e rios do litoral de Belmonte, Canavieiras e Una, teve um papel muito importante nas ações na ocasião.

O Grupo S.O.S Mangue Mangue Mar Canes, mobilizou toda região da Resex para as ações de limpeza do óleo














