A diretoria da Associação da Aldeia Tupã em registro fotográfico, ao lado dos membros da comunidade indígena.

A aldeia Tupã dos Tupinambá de Olivença, localizada em Ilhéus no sul da Bahia,  acaba de dar um importante passo rumo à garantia de seus direitos, com a criação de uma associação comunitária indígena, um marco histórico na luta por mais autonomia e fortalecimento das políticas públicas direcionadas aos povos originários, que contou com o total apoio do Instituto dos Povos Indígenas da Bahia (AÇÃO BAHIA)

A nova associação da aldeia Tupã tem como objetivo principal, representar a comunidade em fóruns de discussão, negociar com o poder público, fortalecer a gestão de recursos, promover a cultura indígena, dentre outras conquistas.

O líder indígena da aldeia Tupã, Rosalvo Gonçalves, destacou a iniciativa garantirá o fortalecimento, visibilidade e voz a comunidade “a associação permitirá que a aldeia Tupã tenha uma representação mais forte nos espaços de decisão, garantindo que suas demandas sejam ouvidas e atendidas”, disse a liderança Rosalvo. Já segundo o presidente do Instituto dos Povos Indígenas da Bahia, Walney Magno, ressaltou que  a associação facilitará o acesso da comunidade á vários benefícios “ programas e projetos do governo, como saúde, educação, infraestrutura e desenvolvimento econômico se tornaram uma realidade”, afirmou Walney.

Durante a assembleia, foram aprovados os seguintes nomes: Diretoria: Presidente, Valteon Barbosa Nascimento; vice-presidente, Maurício Araújo; secretária: Valdirene Almeida de Paula e tesoureira: Marinalva Oliveira Macedo, além de mais 4 membros para o Conselheiro Fiscal.

O presidente eleito da associação Aldeia Tupã, Valteon Barbosa, assina a ata de posse, ao lado da secretária Valdirene Almeida.

A criação da associação comunitária da aldeia Tupã é um exemplo inspirador de como a organização e a união podem fortalecer os povos indígenas, dentro do projeto “Sac Móvel Indígena”, do Instituto Ação Bahia, a comunidade Tupã está dando um passo importante rumo à conquista de seus direitos e à construção de um futuro mais justo e equitativo para todos.

Da Redação