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Índios moradores da região do Alto Rio Negro, no Amazonas, denunciam uma crise na área da saúde.
Segundo Marivelton Barroso, da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, mesmo com um orçamento de mais de R$ 7 milhões destinados ao Distrito Sanitário Especial Indígena da região, faltam medicamentos, médicos e infraestrutura de atendimento.
O coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), Domingos Barreto, confirma a situação de abandono da saúde indígena e denuncia o alastramento da malária entre os índios.
A região do Alto Rio Negro abrange os municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Izabel do Rio Negro e Barcelos e é atendida pelo Distrito Especial de Saúde Indígena – DSEI Alto Rio Negro.
Em nota, o Ministério da Saúde nega que a localidade esteja desatendida. A pasta esclarece que existem, atualmente, 50 equipes multiprofissionais de saúde indígena e 22 médicos atendendo diretamente nas aldeias.
O ministério confirma apenas falta provisória de alguns medicamentos específicos, mas a aquisição já se encontra em curso.
A Secretaria Especial de Saúde Indígena destaca o repasse ao DSEI de mais de R$ 7 milhões, em 2015. O valor inclui diárias, material de consumo, obras, mão de obra e locomoção de equipes e indígenas, que foi integralmente executado.