Munduruku Indian warriors prepare themselves as they approach a wildcat gold mine during a search for illegal mines and miners in their territory near the Das Tropas river, a major tributary of the Tapajos and Amazon rivers in western Para state January 17, 2014. The Munduruku tribe has seen their land encroached on by wildcat miners in search of gold, and the tribe's leaders travelled to the capital Brasilia last year to demand the federal government remove non-indigenous miners from their territory. Rather than wait for a court decision to start the process - which could take years - the Munduruku decided to take matters into their own hands and expel the wildcat miners. Picture taken January 17, 2014. REUTERS/Lunae Parracho (BRAZIL - Tags: ENVIRONMENT POLITICS) ATTENTION EDITORS: PICTURE 24 OF 26 FOR PACKAGE 'MAN HUNT FOR WILDCAT GOLD MINERS' TO FIND ALL IMAGES SEARCH 'MUNDURUKU' - RTX18Z1F

Índios Munduruku resolveram, por conta própria, sinalizar os limites da Terra Indígena Sawré Muybu, no município de Itaituba, no Pará. O uso da área pelos Munduruku foi reconhecida pela Funai no último dia 19 de abril. A previsão é que nas próximas duas semanas, o grupo percorra a região para encerrar a instalação de cerca de 50 placas. A sinalização informa que a área é protegida e o acesso interditado a pessoas estranhas.                                                                                                                                                         Ativistas ambientais auxiliam os índios nesse trabalho. Tika Minami, do Greenpeace, defende a autodemarcação. A usina de São Luiz do Tapajós tem um reservatório planejado de 729 quilômetros quadrados. Os índios afirmam que se construído esse reservatório vai inundar pelo menos 400 quilômetros quadrados de floresta, invadindo a área Sawré Muybu. Questionada sobre a legalidade da instalação destas placas, a Funai respondeu apenas que o procedimento de demarcação está em fase de contraditório administrativo, ou seja, está dentro do período de 90 dias em que os interessados podem contestar os estudos da fundação. Depois dessa fase, o processo é encaminhado para o procedimento de declaração de limites, a cargo do Ministro da Justiça; e demarcação física, por conta da Funai.