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:: 20/jun/2016 . 19:45

Tragédia anunciada: ONU ‘previu’ mortes indígenas em MS há três meses

BABAU E EMBAXADORA DA ONU

Relatora especial da ONU  Victoria Tauli-Corpuz com o Cacique Babau do sul da Bahia em março

Após reuniões com mais de 50 povos indígenas brasileiros, em março deste ano, a relatora especial das Nações Unidas sobre direitos das populações indígenas, Victoria Tauli-Corpuz, alertou o governo sobre um “risco potencial de efeitos etnocidas (sobre indígenas) que não pode ser desconsiderado nem subestimado”.

“Considero extremamente alarmante que uma série desses ataques, que envolveram tiroteios e feriram populações indígenas em comunidades do Mato Grosso do Sul, tenham ocorrido após minhas visitas a essas áreas”, disse a especialista após a viagem de 11 dias pelo país.

Na época, ela convocou o “governo a pôr um fim a essas violações de direitos humanos, bem como investigar e submeter os mandantes e autores desses atos à Justiça”.

Na última semana, quase três meses depois da visita oficial da relatora, um ataque violento a comunidades indígenas na….. :: LEIA MAIS »

Para observadora da ONU, conflito com índios em MS revela ódio étnico

bandeira do brasil                                                   Bandeira do Brasil manchada de tinta vermelha foi içada em velório. (Foto: Hélio de Feitas)

O cenário de conflito por terra entre índios e fazendeiros em Mato Grosso do Sul, cujo episódio mais recente é a “Guerra de Caarapó”, tem o ódio étnico como um dos protagonistas. A análise é da advogada Sâmia Roges Jordy Barbiere, observadora da ONU (Organizações das Nações Unidas) para questões indígenas há 10 anos.

“Esse ódio étnico é absurdo. Vergonha da nossa própria face. E é muito forte isso aqui para a gente. As pessoas têm uma discriminação absurda. Como se não gostasse da sua própria face. O ódio étnico se dá quando odiamos o que não conhecemos e simplesmente excluímos. Isso vem desde a colonização, que não reconheceu o direito consuetudinário, ou costumeiro dos habitantes que viviam originariamente no Brasil: os índios”, afirma.

De acordo com Sâmia, que presidiu por seis anos comissão da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre a questão indígena…

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Índios Munduruku interditam acesso à área Sawré Muybu, no Pará

Munduruku Indian warriors prepare themselves as they approach a wildcat gold mine during a search for illegal mines and miners in their territory near the Das Tropas river, a major tributary of the Tapajos and Amazon rivers in western Para state January 17, 2014. The Munduruku tribe has seen their land encroached on by wildcat miners in search of gold, and the tribe's leaders travelled to the capital Brasilia last year to demand the federal government remove non-indigenous miners from their territory. Rather than wait for a court decision to start the process - which could take years - the Munduruku decided to take matters into their own hands and expel the wildcat miners. Picture taken January 17, 2014. REUTERS/Lunae Parracho (BRAZIL - Tags: ENVIRONMENT POLITICS) ATTENTION EDITORS: PICTURE 24 OF 26 FOR PACKAGE 'MAN HUNT FOR WILDCAT GOLD MINERS' TO FIND ALL IMAGES SEARCH 'MUNDURUKU' - RTX18Z1F

Índios Munduruku resolveram, por conta própria, sinalizar os limites da Terra Indígena Sawré Muybu, no município de Itaituba, no Pará. O uso da área pelos Munduruku foi reconhecida pela Funai no último dia 19 de abril. A previsão é que nas próximas duas semanas, o grupo percorra a região para encerrar a instalação de cerca de 50 placas. A sinalização informa que a área é protegida e o acesso interditado a pessoas estranhas.                                                                                                                                                         Ativistas ambientais auxiliam os índios nesse trabalho. Tika Minami, do Greenpeace, defende a autodemarcação. A usina de São Luiz do Tapajós tem um reservatório planejado de 729 quilômetros quadrados. Os índios afirmam que se construído esse reservatório vai inundar pelo menos 400 quilômetros quadrados de floresta, invadindo a área Sawré Muybu. Questionada sobre a legalidade da instalação destas placas, a Funai respondeu apenas que o procedimento de demarcação está em fase de contraditório administrativo, ou seja, está dentro do período de 90 dias em que os interessados podem contestar os estudos da fundação. Depois dessa fase, o processo é encaminhado para o procedimento de declaração de limites, a cargo do Ministro da Justiça; e demarcação física, por conta da Funai.

Indígena ferido em conflito faz nova cirurgia; 4 seguem internados em MS

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