No sábado (25), a tocha retorna a Campo Grande, terá início o revezamento de 40 quilômetros e vai envolver aproximadamente 150 pessoas. Um dos condutores será Carlos Terena, que é o idealizador dos jogos mundiais indígenas.

A última edição dos jogos mundiais, ocorreu em Palmas (TO) e contou com a presença de mais de dois mil atletas de 30 países. Para Carlos, o apesar da situação que o país atravessa, é um momento histórico. “É um momento histórico para o esporte mundial, independente da religião do credo e da etnia. No meu entender, o esporte se traduz em vida sadia, e para nós, indígenas, conseguimos resgatar a cultura realizando os jogos”, diz.

O envolvimento de Carlos com o esporte começou há mais de 4 décadas. Ele é atleta desde a década de 1970 e já participou de provas de atletismo, foi goleiro de futsal e atualmente nadador amador de travessia.

Passagem da tocha

A viagem da Tocha Olímpica pelo Brasil começou no dia 3 de maio, em Brasília, e vai percorrer mais de 300 cidades brasileiras, passar por todas as capitais e envolver 12 mil condutores no revezamento.

A Tocha Olímpica vai ser conduzida por aproximadamente 150 pessoas durante o revezamento, de 40 quilômetros, em Campo Grande, no próximo sábado (25). O ponto alto da passagem, será com o no Parque das Nações Indígenas. O atleta indígena, Vanilson Farias, da etnia Terena, vai carregar a tocha em uma canoa. A passagem vai terminar com uma festa com música e apresentações culturais no parque.