O pré-candidato Adilson José nas comunidades de Olivença, acompanhado por pessoas sem máscaras, levando risco de contaminação do coronavírus

“Acho que não devemos receber ninguém, para não nos arrepender depois” alerta feito por cacique.

Seguindo orientações dos órgãos oficias de saúde, e as orientações do Papa Francisco que recomendou as famílias que não saiam de casa neste período de emergência em decorrência da pandemia de coronavírus, e que também suspendeu todas as atividades pública católica, os caciques e as lideranças indígenas dos Tupinambá de Olivença, no sul da Bahia, recorreram e  denunciaram as autoridades de saúde do município e da saúde indígena da Bahia (Dsei-Ba), para que tomem providências com a entrada de pessoas e político, nas comunidades indígenas de Olivença, em tempos de isolamento social.Os caciques e as lideranças de Olivença estão indignados com um político e outras pessoas, que está usando da fé para fazer política nas comunidades, onde eles se encontram isolados para combater a pandemia. As lideranças indígenas classificam tal atitude como criminosa.

adilso mata povos
O candidato Adilson José caminhando nas comunidades irresponsavelmente levando o risco de contaminação aos povos

O  cacique que denunciou em um grupo o pré-candidato a vereador Adilson José,  está se aproveitando irresponsavelmente da atividade religiosa da Bandeira do Divino Espírito Santo, e visitando as comunidades. A liderança afirmou que Adilson só está pensando nele e na política. “concordo com a cacique Valdelice, pois temos que ter cuidado, porque existe muitos idosos onde a Bandeira vai passar” ressaltou o cacique.

A Cacique Valdedelice do Amaral pediu apoio aos outros caciques para evitar entrada de pessoas que não são das comunidades, nesse momento. Valdelice lembrou ainda que além do surto da doença, ouviu a recomendação do secretário estadual de saúde, que é de não sair de casa. “o secretário alertou do perigo em nossa região.” lembrou a cacique.

Já o cacique Valdenilson do Acuipe de Baixo, também concorda que essas visitas devem acabar, e apela aos indígenas das aldeias, que não recebam essas pessoas que são de fora. “Acho que não devemos receber ninguém para não nos arrepender depois” frizou Valdenilson.

A secretaria municipal de saúde do município e a coordenação de saúde indígena do estado, ainda não se pronunciaram sobre o assunto, mas com certeza devem acionar o ministério publico e a policia federal, para barrar com essa invasão, que contraria também as recomendações do ministério da saúde.

Da Redação