No Amazonas, 20% dos indígenas desistem de estudar
O antropólogo destacou que há quase 30 mil alunos indígenas na educação básica. Por ano, no ensino médio, apenas 500 alunos conseguem se formar – foto: Marcio Melo
Sem escolas, livros didáticos, material escolar e transporte, 20% dos estudantes indígenas do Amazonas desistem de concluir os ensinos fundamental e médio na rede pública, por ano, informou o presidente do Fórum de Educação Escolar Indígena do Amazonas (Foreeia), Gersem Baniwa, durante a abertura da 1ª Marcha pela Educação Indígena no Amazonas, cuja abertura ocorreu ontem, no parque municipal do Mindu, no bairro Parque 10 de Novembro, Zona Centro-Sul.
“A nossa maior dificuldade é a falta de infraestrutura. Não temos prédios que sirvam de escola ou com condições para abrigar os alunos. Ao menos dois terços das escolas indígenas não funcionam em prédios, os estudantes têm aula no chão, debaixo de árvores ou qualquer outro lugar improvisado”, disse Baniwa, que é doutor em antropologia e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). “No Amazonas, temos mil escolas indígenas, mas nem todas com estrutura. O Estado tem um cenário considerado um dos piores do Brasil em termos de educação indígena”, salientou. :: LEIA MAIS »
Canadá investigará desaparecimento de 4 mil mulheres indígenas desde 1980
Canadá investigará desaparecimento de 4 mil mulheres indígenas desde 1980 (Foto: BBC
Estimativas recentes do governo canadense superam – e muito – previsões anteriores do número de mulheres indígenas desaparecidas ou assassinadas no país.
Inicialmente, o cálculo era de 1,2 mil casos, mas novas projeções alcançam os 4 mil.
Segundo a ministra dos Direitos das Mulheres, Patty Hajdu, não é possível precisar os números porque faltam dados mais concretos.
De acordo com uma pesquisa feita pela Native Women’s Association of Canada (Associação de Mulheres Indígenas do Canadá, em tradução livre) e citada por Hadju nesta nova estimativa, o número mais realista é o de 4 mil casos.
Um inquérito nacional deve ser instaurado em breve para apurar o tema, afirmaram Hajdu e a ministra para Assuntos Indígenas, Carolyn Bennett, às sobreviventes e seus parentes. :: LEIA MAIS »
Presidente do regional NE 5 denuncia situação de indígenas
São Luis (RV) – O arcebispo de São Luís (MA) e Presidente do regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom José Belisário da Silva, emitiu uma nota a respeito do povo indígena Gamela, no município de Viana (MA). Segundo o texto, a população enfrenta, há décadas, uma situação de “luta contra a invasão de seu território e, por isso, tem sofrido constantes ameaças, inclusive de mortes”. Eu ouvi o clamor do meu povo (cf. Ex 3, 9) :: LEIA MAIS »
Indígenas fazem manifestação e firmam acordo com a Sepror para produção agrícola
A comissão de lideranças indígenas foi recebida na Seduc – foto: Michelle Freitas
Ao menos 300 indígenas, juntamente com uma comissão, firmaram um acordo com a Secretaria de Produção Rural (Sepror), após muita pressão, para criar uma política especifica para a produção de alimentos para indígenas. Os índios foram à secretaria em caminhada, na manhã dessa quinta-feira (18), em manifestação no segundo dia do Fórum de Educação Escolar Indígena do Amazonas (Foreeia), que ocorre em Manaus. O grupo ocupou também a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), mas não obtiveram resposta às reivindicações, que dominam a pauta do Fórum. :: LEIA MAIS »
Após ato, Seduc atende reivindicações de grupo de indígenas em Manaus
Secretário Rossieli Soares se reuniu com indígenas nesta tarde, em Manaus (Foto: Divulgação/ Seduc)
Após o ato de ocupação da sede da Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc-AM) nesta quinta-feira (18), em Manaus, reivindicações de um grupo de indígenas foram atendidas pelo secretário Rossieli Soares. O grupo visitou instituições e pediu por melhorias na educação escolar. De acordo com a Seduc, uma reunião foi realizada com aproximadamente 200 lideranças indígenas de mais de 20 municípios do Amazonas.
Entre as reivindicações dos indígenas atendidas pela Seduc, estão: a nomeação de um gerente de educação escolar indígena para a Seduc a partir da indicação que será providenciada por lideranças; a elaboração de material didático diferenciado, intercultural e bilíngue para uso de estudantes e professores indígenas e a realização de uma campanha de sensibilização de forma a abranger a sociedade para a importância dos povos indígenas, suas tradições e cultura, dentre outras providências. :: LEIA MAIS »
Acre serve de laboratório para implantação do Pronatec Indígena
Os povos indígenas Puyanawa e Katuquina receberam na terça-feira, 16, a visita de um grupo de profissionais do Instituto Federal do Acre (Ifac) de Cruzeiro do Sul, ligados à execução de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
O motivo foi avaliar os resultados e preparar um documentário sobre os cursos que ora vêm sendo realizados nas aldeias, na modalidade de Pronatec Indígena, uma novidade dentro do programa, em que o Acre está servindo de laboratório para expandir a experiência para outras unidades da Federação.
Criado em 2011 pelo governo federal, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) já chegou a mais de 70 mil pessoas no Acre com cursos de formação profissional e tecnológica em várias áreas, tendo como principais executores o Ifac e o Centro de Formação e Tecnologias do Juruá (Ceflora), que é ligado ao Instituto Dom Moacyr. :: LEIA MAIS »
Há 20 anos, visita a índios e choque cultural criavam clássico do Sepultura
Vinte anos após o lançamento de “Roots“, que se completa neste sábado (20), o sexto álbum da carreira do Sepultura está aprovado no “teste do tempo”: ainda é um dos discos mais influentes na história do heavy metal. Com mais de 2 milhões de cópias vendidas pelo mundo, o trabalho é referência, mas não só musicalmente. A ida do grupo a uma tribo indígena para gravar a faixa “Itsári” até hoje marca os envolvidos, da banda ao líder da comunidade, Cipassé, que os recebeu em novembro de 1995.
Índios fazem acordo com governo de MT e liberam maquinário de obras
Índios de aldeia na região do Xingu se apossaram de maquinário na MT-322.
Eles cobravam retomada de obras e ameaçaram incendiar máquinas.
O maquinário da Secretaria estadual de Infraestrutura (Sinfra) que estava em posse dos índios da aldeia Piaraçu, na região do Parque Indígena do Xingu (norte de Mato Grosso) foi devolvido nesta quarta-feira (17), segundo divulgou a secretaria. Os índios, da etnia Kaiapó, haviam tomado as máquinas e levado-as para a aldeia, ameaçando incendiá-las, caso não fossem retomadas as obras de manutenção da rodovia estadual MT-322. :: LEIA MAIS »
Índio que já javia sido punido por sua tribo recebe absolvição
O caso trata de homicídio praticado por índio contra outro da mesma tribo, dentro da terra Manoá-Pium, na reserva Raposa Serra da Lua, em Roraima.
A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve, no Tribunal de Justiça de Roraima, decisão inédita e confirmou a tese de que o Estado não pode aplicar pena prevista no Código Penal a indígena quando o acusado já sofreu sanção aplicada pela própria comunidade.
O caso trata de homicídio praticado por índio contra outro da mesma tribo, dentro da terra Manoá-Pium, na reserva Raposa Serra da Lua, em Roraima. O Ministério Público de Roraima ofereceu denúncia com base no artigo 121 do Código, aceita pela comarca da cidade de Bonfim. :: LEIA MAIS »
Projeto visa alterar lei de eleições de diretores em escolas indígenas
Foi apresentado nesta terça-feira (16) um projeto de lei que visa alterar a Lei Estadual 3.479/2007
Projeto visa alterar lei de eleições de diretores em escolas indígenas – A Crítica de Campo Grande
Foi apresentado nesta terça-feira (16) um projeto de lei que visa alterar a Lei Estadual 3.479/2007, que dispõe sobre as eleições para diretores e diretores-adjuntos nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul. O intuito é dispensar eleições nas escolas indígenas.
Segundo o autor da proposta, deputado Pedro Kemp (PT), o projeto foi apresentado após lideranças indígenas procurarem o Parlamento para pedir que não haja mais eleições nessas escolas, pois estaria causando transtorno dentro das comunidades, pelo fato do Governo do Estado ainda não ter realizado concurso público para professores especializados em educação indígena.
“A atual lei somente permite que professores efetivos concorram a eleição para diretores e as escolas indígenas só possuem professores convocados [contratação temporária]. Com isso, não há professores com formação indígena aptos a concorrerem”, justificou Kemp.





















